Qual a receita do casamento perfeito?

Não temos como saber se vai dar certo ou não. Mas existe um jeito de fazer com que você seja mais feliz no casamento e na vida: sendo você mesma. Viva a sua verdade!

Por que alguns casamentos dão certo e outros não? Qual a receita do casamento perfeito? Eu adoraria ter essa resposta. Ela me permitiria, no mínimo, ajudar muita gente a ser feliz. Mas não há como saber. Somos todos seres únicos, e cada casal tem sua dinâmica própria, seus objetivos, seu jeito de se comunicar. Estar aberta para entender as diferenças e abraçá-las, sem julgamentos, pode ser um ótimo caminho para se construir uma vida a dois mais saudável.

É importante ressaltar que a maioria das pessoas tem uma ideia errada sobre o que é um relacionamento dar ou não dar certo. Por exemplo, um casamento dura 8 anos e, quando termina, costumamos dizer: “que pena que não deu certo”. Mas deu! Por 8 anos. Foram 8 anos de convivência, muitas experiências e aprendizados. Os dois, certamente, saíram transformados e mais maduros. Quem disse que isso é não dar certo?

Claro, não estamos falando sobre casos de relacionamentos em que há abuso, traição, violência. Esses podem durar meses ou décadas e nunca darão certo. Estamos falando sobre experiências que, por mais doídas que sejam quando chegam ao fim, tiveram sua importância e o seu tempo certo. Tudo que vivemos nos prepara para o que vamos viver depois. Por isso, é importante viver o luto de um relacionamento que termina, recolher os cacos de um coração partido e, depois, no tempo certo, partir para outra. Conforme já falamos por aqui, só se aprende a se relacionar, se relacionando. E cada relacionamento é realmente único.

Existem pessoas que colecionam casamentos ruins. Muitas vezes, repetem padrões de comportamento diversas vezes sem se darem conta e, pior, acabam culpando os outros pela própria infelicidade.  Geralmente, isso acontece quando estamos machucadas, ou quando não somos bem resolvidas em nossas emoções. Aí, buscamos tapar buracos emocionais ou existenciais com relacionamentos, e essa é uma prática que dificilmente termina bem.

Bons relacionamentos são feitos de pessoas inteiras e maduras, que aprenderam a se amar e a se respeitar e que, por isso, são capazes de amar e respeitar seus parceiros. Não existe fórmula para o casamento perfeito. Mas, certamente há um ingrediente que não pode faltar em um casamento feliz: a verdade. Entenda quem você é, seja verdadeira consigo mesma, e valide seus anseios, seus objetivos e suas emoções. Somente então, e busque alguém que ame essa sua essência. Da mesma forma, esteja com alguém com quem você possa ser verdadeira e cuja essência você ame.

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Por que você quer (ou não) se casar?

Você quer se casar? Por qual motivo? Tem medo de ficar sozinha ou quer realmente enfrentar o desafio e as delícias de construir uma vida ao lado de alguém? Em pleno mês das noivas, convido você a fazer uma reflexão.

O que você pensa sobre o casamento? Até que ponto esse assunto é importante na sua vida e é (ou já foi) uma questão a ser trabalhada com carinho para que não se torne, por exemplo, o foco exclusivo da sua busca pessoal? Hoje, associamos o casamento à paixão que vira amor, ao sentimento que une duas pessoas para constituir uma família, à união de objetivos em comuns. Mas nem sempre foi assim.

Num passado não tão distante, o casamento era uma união entre duas pessoas, arranjada pelos pais e era um meio de perpetuar (ou aumentar) a riqueza das famílias. Esta era a finalidade do casamento: unir famílias – para que passassem a ser uma só, assim como suas posses. Nada de romantismo, nem pedidos apaixonados, muitas vezes, era um martírio no qual os noivos eram obrigados a conviver de um dia para o outro sem nunca terem se visto antes. Isso acontece ainda hoje em alguns países do mundo. Já vimos filmes e romances sobre isso, certo?

Apesar da natureza do casamento ter sido modificada com o tempo e vivermos hoje tempos em que o divórcio (que só foi permitido no Brasil há 40 anos) e a união estável são aceitos e praticados, ainda trazemos algumas crenças muito fortes da época em que casar era uma obrigação. Escutamos, desde muito novas, aquela famosa frase: “já pode casar”. Quem nunca? Imaginem, uma mulher solteira, antigamente não era permitida nem existir! Mal vistas, as solteiras eram praticamente deixadas à parte da sociedade. Mulheres de bem se casavam, e cedo.

Hoje, temos o poder da escolha. Mas é verdade que ainda existe, digamos, uma certa pressão das famílias e da sociedade para que nós, mulheres, nos casemos. Afinal, quem quer ter uma filha, uma irmã ou uma sobrinha que “ficou para titia”? O que temos que realmente nos conscientizar como mulheres e como sociedade é que casar pode ser maravilhoso, mas estar só também! O importante é escolher pela própria vontade, pelo propósito pessoal, e não por pressão ou pela imposição social.

Há mulheres que se casam muito cedo e sofrem em relações sem amor. Outras, que ficam sozinhas por medo do abandono, ou medo de repetir padrões de casamentos ruins, por exemplo, e se sentem solitárias com o tempo, porque escolhem estar só pelos motivos errados. Tanto a escolha do casamento quanto a de estar só implicam alegrias e desafios – cada uma a sua maneira.

Casar-se ou estar só, na verdade, não é a questão. A questão é fazer aquilo que fala mais alto ao coração. Se o casamento está na sua lista de prioridades, pergunte-se apenas se é pelos motivos certos. Se for, então, certamente, você já está pronta para se casar!

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Diga-me com quem te relacionas e te direi quem és

O ditado não é bem esse, mas pode ter certeza: as pessoas com quem você se relaciona, que estão sendo atraídas para sua vida, dizem muito sobre como você se posiciona no mundo. Você está feliz com suas relações?

Diga-me com quem te relacionas e te direi quem és. Sim, é verdade! Nossos relacionamentos são um reflexo de quem somos, de como nos posicionamos no mundo e, inclusive, mostram se estamos (ou não) sendo verdadeiras em nossas escolhas. Se pararmos um pouco de reclamar do outro e de como ele se comporta ou deixa de se comportar, para olharmos para dentro, para como nós nos comportamos dentro de uma relação, talvez possamos entender melhor o que há de errado.

Faz parte de um exercício profundo de autoconhecimento compreender quais são as nossas próprias verdades. Às vezes, temos a ilusão de que conhecemos a verdade do outro e, inclusive, somos ótimas em julgá-la. Mas quantas vezes, mentimos para nós mesmas, deixamos de confrontar nossas crenças sociais, imposições familiares ou aquilo que nossa mente acredita que seja certo e seguro? Quando julgamos e criticamos o outro, julgamos e criticamos a nós mesmas.

Por mais difícil que seja olhar para isso, viver uma relação ruim não tem a ver somente com o que o outro traz. Em um relacionamento a dois, tudo o que acontece é de igual responsabilidade de ambas a as partes. Aceitar o que nos é imposto evita que tenhamos que mostrar quem realmente somos e o que pensamos, ou seja, a nossa verdade. É preciso coragem para confrontar, para reagir e para mostrar nossa verdadeira essência. Mas esse é o único caminho para a construção de relacionamentos autênticos e saudáveis. Toda relação baseada em mentiras, inclusive aquelas que contamos para nós mesmas, é palco de estresse e infelicidade.

Diga-me com quem te relacionas. Você sabe?

Em primeiro lugar, quero convidar você a uma reflexão: você sabe quem é realmente? Você olha para dentro e acolhe suas dúvidas, seus ressentimentos, suas reações extremas, suas limitações, suas crenças e seus sentimentos mais profundos? Acredite, sem esse exercício de autoconhecimento, entender o que suas relações refletem fica bem mais difícil.

Quando vasculhamos nossa alma e confrontamos nosso verdadeiro eu, encontramos o tesouro mais precioso, mesmo que ele cause estranheza, em um primeiro momento. Só então, passamos a compreender melhor o que já nos aconteceu no passado e o porquê de estarmos vivendo determinadas situações no presente. Enxergar a nossa parcela de responsabilidade em cada acontecimento de nossa vida é libertador.

Diga-me com quem te relacionas e te direi quem és não é uma frase sobre julgamentos. Mas, sim, sobre procurar dentro de nós qual é o erro, qual é o problema que precisa (e pode) ser resolvido para que nossas relações sejam mais proveitosas, criativas, positivas e construtivas. Você pode começar já, abraçando um novo caminho de busca interior. Que tal?

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Qual a sua identidade secreta?

Tem gente que, por medo de se mostrar nos relacionamentos, acaba usando máscaras, e evita se mostrar como realmente é. Então eu pergunto: qual é a sua identidade secreta, aquela que você anda guardando somente para si?

E aí, qual é a sua identidade secreta, aquela que você esconde de todo mundo, mas que é a mais real e verdadeira? Consegue me contar? Eu sei que muita gente tem medo de relacionamentos, especialmente porque criamos expectativas demais, temos desejos demais, modelos sociais demais. Mas evitar mostrar quem somos de verdade só piora a situação! Que tal deixar de lado as máscaras, colocar a Mulher Maravilha para descansar e ser apenas Diana Prince* na hora de se relacionar?

Há algo que nunca deveríamos esquecer quando o assunto é relacionamentos: quanto mais conscientes das nossas vontades e dos nossos valores estivermos, maiores as chances de que a pessoa certa apareça. Como encontrar tal pessoa sem antes saber ao certo o que queremos e do que nos sentimos merecedoras? Quando estamos despertas para nosso verdadeiro eu, emanamos uma energia e uma imagem condizentes com nossa verdadeira identidade. Percebe o quanto isso é importante para a qualidade dos nossos relacionamentos?

Quando optamos por usar máscaras – seja para agradar ao outro ou por medo de nos mostrarmos como realmente somos, deixamos nossa essência e nossa espontaneidade de lado e acabamos emanando vibrações confusas e atraindo pessoas que não estão em sintonia com nosso eu interior.  O grande problema é que, passado um tempo, nos acostumamos a nos colocar da forma que é aparentemente mais correta ou vantajosa (vinda de imposições familiares e sociais, e de crenças limitantes) e não conseguimos mais separar nosso eu aparente do nosso eu real. Aí sim, a confusão é geral.

É por isso que muitas relações se tornam verdadeiros campos de batalha. Brigas, divergências constantes, críticas e julgamentos fazem parte da realidade de casais que não são verdadeiramente compatíveis (e que, muitas vezes, não sabem disso). Isso acontece porque nossa máscara e nossa verdadeira identidade estão juntas e misturadas. Nossa máscara nos diz que aceitamos ou queremos algo que, depois de um tempo, passa a não fazer o menor sentido. Portanto, é preciso deixar a Mulher Maravilha de lado de uma vez por todas! Temos que deixar de ser aquela que tudo aceita e a tudo se adapta para manter um relacionamento.

Sua identidade secreta é seu melhor guia

Nossa sociedade nos impõe que a vida ideal é ao lado de alguém, mas esquece um detalhe importante: esse alguém deve ser compatível com nossa personalidade e com nossos objetivos de vida! Do contrário, a relação se torna apenas um “mal necessário”. Quem aí nunca escolheu estar com alguém, sabendo que não era a pessoa certa, apenas para não estar só? Numa relação assim, fica claríssimo o uso da máscara. Mostramos aceitar e gostar de pessoas e situações que não nos convêm, enquanto, por dentro, sentimo-nos vazias e tristes.

Por outro lado, atualmente falamos cada vez mais sobre o desejo de construir relações mais maduras e verdadeiras. E então eu digo: para isso, é preciso não apenas se conhecer, como também ser fiel a quem você realmente é e àquilo que genuinamente anseia. Só entendendo seu eu interior, sua “identidade secreta”, quem você realmente é e o que pensa do mundo, é que você vai conseguir trilhar um caminho de verdade nos seus relacionamentos. Só então, saberá dizer “não” àquilo que diverge da sua alma e “sim” ao que fará você verdadeiramente feliz!

*identidade secreta da Mulher Maravilha! Não sabia? <3

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Resiliência emocional, você sabe o que é?

Nossa capacidade de lidar com os problemas tem relação direta com nossa resiliência emocional. Quanto você se adapta às situações e consegue levar a vida de maneira leve?

Resiliência emocional é a nossa capacidade de lidar com problemas da vida, com os perrengues do dia a dia, e de resistir às mudanças e às diferentes pressões que a vida nos traz. Nos relacionamentos, a resiliência pode nos ajudar a compreender melhor o outro, a aceitar as ações e reações alheias, e a ter mais segurança para impor limites e se colocar de forma verdadeira e integral.

Mas o que realmente significa resiliência, você sabe? Do latim “resilire”, essa palavra significa algo como “voltar atrás”. Na física, indica o estado que determinados objetos têm de voltar ao seu estado original mesmo depois de terem sofrido um choque ou mudança, como acontece com a borracha, por exemplo – você empurra e ela volta ao formato original. Isso é resiliência. Há materiais mais ou menos resilientes. Assim como há pessoas igualmente mais ou menos resistentes e maleáveis. E isso tem relação direta com as nossas emoções.

Enfrentar e superar as adversidades da vida demonstra maturidade emocional. Quantas vezes já nos desesperamos perante a uma situação complicada ou estressante? Ser resiliente não nos blinda de situações assim, mas faz com não deixemos que o desespero tome conta de nós. Pense nos seus últimos dias...  foram tranquilos ou você sofreu muito por não ter o controle do que acontece com você e com aqueles que ama? Esse tipo de questionamento é importante para entendermos qual nosso grau de resiliência. Mas não se preocupe. O fato de haver pessoas naturalmente mais resilientes não quer dizer que não podemos exercitar e aumentar a nossa capacidade de sermos mais flexíveis e maleáveis perante o fluxo da vida. As experiências que vivemos e a nossa disposição em trabalhar nosso lado emocional são as chaves para aumentar essa capacidade de conviver com o inusitado e o impermante.

A resiliência emocional nas relações

Pessoas que vivem com o pé atrás, com medo de se machucar ou querendo controlar as atitudes e as reações do outro certamente são dirigidas pelo estresse. Definitivamente, não temos controle sobre nada que existe, nem mesmo sobre a nossa própria forma de compreender e reagir ao que nos acontece. Por isso, o autoconhecimento é tão importante. O descontrole da vida, na verdade, pode ser visto com entusiasmo e beleza, uma vez que nos desvencilhamos do medo que ele traz. Amar, em todas as formas, pressupõe confiança, inclusive no desconhecido. Mas é preciso trabalhar isso em nós.

Falar sobre como você se relaciona, entender os motivos pelos quais atrai determinado tipo de pessoa, por que reage de uma forma parecida em diferentes situações é incrivelmente esclarecedor. Nas sessões do PAR – Programa Amarildas de Relacionamentos, já atendi mulheres com histórias ímpares de relações fracassadas ou em desalinho com o caminho escolhido, e posso dizer: olhar para si, em primeiro lugar, é iniciar um caminho de cura. Trabalhar a resiliência emocional parte do princípio de entender suas próprias motivações e sua história, ser grata pelas experiências vividas e aprender a deixar ir aquilo que já não serve mais. Ser resiliente, no fundo, é se desvencilhar do medo. O que você está fazendo neste momento para compreender e conviver melhor com suas emoções? Reflita sobre isso e perceba o quanto sua resiliência emocional influencia nos seus relacionamentos.

 

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O poder da energia feminina nas relações

Nos dias de hoje, o lado feminino precisa ser cada vez mais valorizado nas relações. E quando falamos de feminino, não nos referimos exclusivamente às mulheres, você sabia?

Todos nós, seres humanos, independentemente do gênero, carregamos ambas as polaridades feminina e masculina. Você já ouviu falar em Yin e Yang? Yin Yang é um princípio da filosofia chinesa que descreve yin e yang como duas energias opostas e complementares, que representam a dualidade de tudo que existe no universo.  Tal conceito, cuja base é a harmonia e o equilíbrio, diz que cada ser possui um complemento do qual depende para existir – e que se encontra dentro de si próprio.

Simplificadamente, yin é o princípio feminino e yang, o masculino e não existem isoladamente dentro de cada um de nós. O que seria do feminino sem o masculino e vice-versa? Ambas as energias existem dentro de nós e são vitais. O segredo é mantê-las em harmonia e equilíbrio.

A energia feminina está relacionada à suavidade, à sensibilidade, à intuição e, principalmente, à receptividade.  Ela nos conduz a uma comunicação mais amorosa (com expressão de sentimentos e emoções), à criatividade, à empatia e ao cuidado com o outro.  Por outro lado, a energia masculina se refere mais à força, ao ímpeto, à lógica e à racionalidade – que, por sua vez, nos leva à ação, à capacidade de realização, à assertividade, à conquista e ao confronto.  

Quando somos capazes de manter essa dualidade equilibrada e bem resolvida dentro de nós, nossos relacionamentos são extremamente beneficiados. Se numa relação a dois a energia masculina predomina, é possível que haja uma tensão forte e constante – o que dificulta manter a paz. Já quando o feminino prevalece, geralmente o casal enfrenta dificuldades de se impor e de estabelecer limites. Daí a importância do equilíbrio, para que o relacionamento não fique nem lá, nem cá.  

Uma relação feita de polaridades equilibradas

Hoje vivemos em uma realidade que pede, a todo momento, que nós, mulheres, sejamos fortes e estejamos preparadas para o combate. Então, acabamos, muitas vezes, usando mais a nossa energia masculina, a força, a comunicação enfática e o comportamento reativo do que deveríamos. Isso faz com que nossas energias yin e yang se desequilibrem. O que no mercado de trabalho talvez possa ser aceitável, tal comportamento pode prejudicar nossos relacionamentos pessoais.

Quando adotamos uma forma de agir mais yang, tornamo-nos mais competitivas e muito menos receptivas dessa mesma energia por parte dos homens. E então, corremos um grande risco de perder o lado bom da relação: a convivência pacífica, a compreensão amorosa, a comunicação que dialoga ao invés de brigar.  

Feminino e masculino, juntos e equilibrados, garantem uma comunicação assertiva, um comportamento tanto ponderado quanto forte e uma relação mais madura. Entretanto, é inegável o poder da energia feminina nas relações. Com o feminino em equilíbrio, ficamos mais abertas, menos ressentidas. Vale muito a pena investir em um caminho de autoconhecimento e perceber como está seu nível de energia feminina e de que forma você a expressa em suas relações. Abrir espaço para equalizar as polaridades e se apropriar da sua energia é um grande ato de amor.

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Seja uma INDEPENDENTE emocional

Chega de viver pensando no que vão pensar ou dizer de você. Chega de esperar aprovação para tudo que fizer. Chega de colocar suas possibilidades de ser feliz nas mãos dos outros. Chega de agradar ao outro infinitamente, em vez de agradar a si mesma. É hora de virar uma independente emocional!

Você é uma independente emocional? Você conhece seus valores, seus desejos, seu propósito e vive em congruência com eles, sem se importar com o que os outros vão pensar? Se você respondeu “sim”, parabéns, você é independente emocionalmente da opinião externa e consegue viver sua própria verdade. Mas se você, assim como a maioria das mulheres que me procura, ainda não consegue agir pelas suas próprias regras e fica sempre esperando que os outros aprovem suas atitudes, valorizem suas qualidades e reconheçam seus esforços, chegou a hora de repensar.

De que adianta viver sob o olhar de aprovação (ou não) de outra pessoa, e manter uma alma aprisionada e infeliz? Você já parou para pensar no tanto de oportunidades que já perdeu porque não sabia se iria ou não ser aprovada? Porque ficou com medo do que iriam pensar? Porque não sabia se iria dar certo? Porque não se permitiu errar? Pois a notícia é: nunca saberemos se algo dará certo até fazermos. Nunca será possível agradar a todos. Nunca teremos aprovação total para nossas escolhas. E o preço a pagar na tentativa de atingir tudo isso pode ser muito alto: silenciar a própria alma.

Um preço alto demais para relacionamentos ruins

A grande questão é que, com a atitude de aprisionamento emocional, corremos um alto risco de vivermos péssimos relacionamentos, pois não nos relacionamos a partir do nosso verdadeiro eu. Imagine que você conhece alguém e imediatamente se molde para que o relacionamento possa acontecer. A outra pessoa se apaixona e se sente atraída pela imagem que você construiu, e não pelo seu verdadeiro eu. Pronto, o roteiro de um filme sem final feliz está montado.

As consequências são expectativas frustradas, desejos não correspondidos, verdades camufladas e toda sorte de incertezas que você possa imaginar. Quando somos independentes emocionalmente, não estamos nos ocupando o tempo todo com julgamentos externos, porque somos nossas próprias guias. E é só dessa forma que conseguimos nos colocar inteiras em relações saudáveis e ser mais felizes, tanto sozinhas quanto nos relacionando. Chega de depender emocionalmente dos outros. Sejamos independentes. Pense nisso e pare de se adaptar e se moldar em troca de ter um parceiro ou uma amizade.

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Você sabe gerenciar seus pensamentos?

Entender quem somos e o que realmente direciona nossa identidade emocional é um passo importante para a construção de relacionamentos saudáveis. Como você gerencia seus pensamentos, suas opiniões, seus desejos e suas emoções?

Saber diferenciar e separar o que é nosso e o que é do outro em termos de opiniões, julgamentos, vontades e crenças, é uma chave importante que pode nos levar a relacionamentos mais saudáveis. Enquanto seguirmos nos deixando aprisionar por traumas e crenças limitantes, nos preocupando com a opinião dos outros sobre nós e o que fazemos, guardando mágoas de situações passadas, procurando nos adequar a padrões externos... Perdemos nossa essência e deixamos de dar valor aos nossos potenciais. Quando negligenciamos nossa própria verdade, tornamo-nos prisioneiras de uma série de fatores que são externos, mas que tomamos como se fossem regras auto impostas e verdades absolutas. O resultado: um cérebro esgotado e um coração sempre prestes a ser partido.

O fato de não refletirmos e analisarmos o que realmente sentimos, quem verdadeiramente somos e qual é a nossa própria percepção sobre as coisas, faz com que a gente fique à mercê do que pensam a nosso respeito, compre as ideias dos outros e embarque nas opiniões alheias. Quando não olhamos para dentro, tornamo-nos excessivamente vulneráveis àquilo que o mundo externo nos apresenta. E isto também vale para aqueles momentos em que nos empenhemos arduamente em julgar as ações, comportamentos e opiniões dos outros e até em querer mudá-los a fim de que alcancem nossas expectativas sobre como deveriam ser, agir, falar, pensar e se relacionar. Acredite, são esforços inúteis.

Agradar a todos é algo impossível. Talvez até não agrademos a ninguém, mas jamais seremos genuinamente felizes se não formos fieis a nós mesmas e aos nossos valores e ideais. Da mesma forma, por maior que seja nosso esforço, não temos a capacidade de mudar o outro a não ser que ele mesmo deseje tal mudança e tome as devidas providências para isso.

Consegue perceber como uma vida voltada para fora e sem conseguir lidar bem com suas próprias questões pode ser uma prisão, um fardo? Já quando conseguimos nos libertar da importância que damos para as opiniões, ações e reações dos outros e nos conectamos com as nossas próprias, somos mais genuínas, mais autênticas. E então, alcançar a felicidade (dentro e fora dos relacionamentos) se torna algo bem mais fácil. Mas, para isso, é preciso aprender a olhar para dentro, a questionar de onde vêm nossos pensamentos e crenças (se realmente são nossos ou os tomamos emprestado do outro). Só assim nossas ações e nosso modo de nos relacionar farão sentido.

Separar o que é nosso do que é do outro

Tem gente que vive com uma pulga atrás da orelha e desconfia de tudo e de todos. Tem gente que diz que se está tudo maravilhosamente bem, algo de ruim irá acontecer. Tem gente que vive criticando e julgando todo e qualquer comportamento alheio. Tem gente que faz questão de apontar cada erro seu. Tem gente que adora dar palpite na sua vida e tem opinião para tudo o que lhe diz respeito. Mas o que, de fato, você pensa e sente? Quando absorvemos tudo isso, acumulamos muito lixo mental: ideias, opiniões, emoções, sensações e pensamentos que não são nossos. E então geramos ansiedade, tristeza, apatia, confusão, cansaço.

Quando conseguimos gerenciar o que é nosso, separamos o que é real, o que é uma criação da nossa imaginação e o que pegamos emprestado dos outros. Ao pararmos com frequência para meditar sobre nossos pensamentos, comportamentos e sentimentos, detectamos verdades absolutas que não são verdades assim, mas são impostas pela sociedade, ou por alguém do nosso círculo familiar, ou são resquícios de traumas e vivências anteriores.

Sem o conhecimento das próprias questões, vivemos medos e sofrimentos que nem são nossos! Por isso, a dica é: comece agora um processo de cura. Entenda sua mente e ouça o seu coração. O que é real? Perceba o que acontece de verdade e o que é simplesmente uma projeção de uma ideia que você assumiu como sua. O processo não é fácil e o primeiro passo é sempre questionar o que se sente ou pensa. Mas, acredite, é possível. Basta querer e persistir.

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Uma verdade doída é infinitamente melhor do que qualquer ilusão

Muitas de nós vivem em busca de uma realidade que não existe, pois na verdade não passa de uma ilusão. Mas será que não é melhor aceitar a verdade, mesmo que doa?

Você concorda que uma verdade, mesmo que doída, é melhor do que uma ilusão? Aquele filme chamado “Ele não está tão a fim de você” mostra uma situação muito corriqueira na vida de várias mulheres: conhecer alguém novo e imediatamente passar a olhar tal pessoa com os próprios olhos. Isto é: você olha para o outro, mas não consegue enxergar exatamente que ele é, pois enxerga apenas seus próprios desejos, sua carência, e sua idealização de parceiro. Dessa forma, passa a viver uma ilusão, afirmando para si mesma que esse alguém é exatamente quem você vem esperando conhecer há anos e que, incrivelmente, ele está tão a fim dessa relação quanto você – sem avaliar e até sem enxergar exatamente a forma como ele age, quem de fato é o que realmente sente.

O maior perigo desse tipo de comportamento é criar expectativas demais e se machucar constantemente, toda vez que perceber a realidade. E isso acontece normalmente quando o outro vai embora, deixa de atender, ou simplesmente fala a verdade. O choque da realidade com a ilusão criada é cruel. Mas, veja bem, existe nisso um aprendizado incrível: nada e ninguém é como nós imaginamos, as coisas e as pessoas simplesmente são como são. E quando paramos de idealizar, passamos a compreender as situações e as pessoas, aprender com elas. Isso é amadurecimento.

Crescer é aceitar a verdade, por mais que doa

A vida não é um conto de fadas, embora tenha momentos incríveis de felicidade e conexão. E quanto mais estamos despertas para a verdade, mais esses momentos aparecem. Acontece que, na maioria das vezes, estamos tão focadas no sonho, na idealização, que inclusive nos privamos de enxergar a beleza dos momentos corriqueiros. Queremos algo grandioso, mas há poesia no trivial. O que fazer então? O melhor é realmente despertar para a vida, aceitar que cada pessoa é única e que somos diferentes, compreender que nem sempre nossos desejos vão coincidir com as vontades de quem escolhemos para amar e dar-se conta de que a fantasia e a idealização sempre resultam em decepções e frustrações.

Ao entender essa máxima, abrimos nosso coração e aumentamos as oportunidades tanto de conhecer novas pessoas, quanto de aceitar aquelas que conhecemos, como são. Um passo de cada vez, cada verdade doída sendo compreendida a seu tempo, e logo as expectativas serão substituídas por fantásticas experiências. Pode pagar para ver!

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Uma vez despertas, não voltamos a dormir

Abrir nossos olhos para a realidade da vida é um caminho sem volta. Quem desperta, não consegue mais voltar a viver de ilusões.

Uma vez despertas, não conseguimos mais voltar a dormir. Esta frase fala muito sobre autoconhecimento e aprendizado sobre a vida. Quando iniciamos um caminho de entendimento sobre quem somos e a importância que os relacionamentos reais têm em nossas vidas, é quase impossível voltar a alimentar expectativas irreais seja sobre nós mesmas ou sobre o outro. Enxergar e viver tanto a nossa verdade como a da vida e a dos outros é o melhor que podemos fazer. Sempre.

Você já está nesse caminho? Se ainda não deu o primeiro passo, eu te convido: amadurecer pode ser difícil, mas só assim entendemos a verdadeira beleza que há nas nossas imperfeições humanas e nas das pessoas que nos cercam, assim como nos encontros e desencontros da vida. Do contrário, vivemos no mundo das idealizações (de nós mesmas, dos outros, das relações e da vida) – em que as frustrações e decepções são certas.

Mas como iniciar um caminho de despertar para ter relacionamentos reais? O primeiro passo é nos conhecer. Conhecer nossas qualidades e limitações pessoais, entender nossas próprias necessidades – aquilo que realmente move nosso coração – e saber quais são as nossas expectativas sobre os outros e sobre relacionamentos é de extrema importância. Só assim seremos capazes de fugir de grandes erros como: se auto enganar, idealizar pessoas e relações, inventar situações, moldar-se para agradar o outro ou tentar moldar alguém para que se encaixe nas nossas expectativas, interferir nas vontades e desejos do outro.

E sabe o que é mais interessante? Que normalmente nós fazemos tudo isso para fugir da dor e da mágoa, e acabamos sempre sendo magoadas! E isso acontece porque quando estamos com os olhos fechados para a realidade, acabamos sempre escolhendo (e acolhendo) pessoas “erradas”, ou seja, que não estão em sintonia com a nossa verdade. Já quando estamos com os olhos, a mente e o coração abertos para enxergar a vida como ela é, o que ela nos traz e as pessoas como são, vivemos experiências reais, com pessoas reais. Sem fantasias, sem idealizações e sem varrer situações reais para baixo do tapete.

Ainda assim podemos sofrer? Claro. Porque nem sempre teremos nossos desejos e sonhos atendidos, nem sempre seremos correspondidas em nossos sentimentos, e nem sempre os encontros serão favoráveis. Mas serão reais. E se o sofrimento acontecer, será para um aprendizado, para somar. E não porque mais um conto de fadas se desfaz ou mais um super-herói se revelou vilão.

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