Coloque-se em primeiro lugar!

Colocar-se em primeiro lugar não é egoísmo, é amor-próprio. Como podemos tratar bem os outros se negligenciamos a pessoa mais importante da nossa vida? Pense nisso.

Coloque-se em primeiro lugar! Já está na hora de entendermos que existe uma diferença enorme entre egoísmo e amor-próprio. Essa confusão já gerou muitas tristezas e vidas sem sentido. Na direção de ser altruísta, as pessoas acabam se esquecendo de si mesmas, de seus valores, de suas necessidades... tornando-se tristes e levando vidas sem sentido. E, dessa forma, atraem relacionamentos que também não dialogam com seu real mundo interior.

Quem já voou sabe que é preciso, em uma situação de emergência, primeiro colocar a máscara de oxigênio em si mesmo para só depois ajudar quem precisa, certo? Ou seja, se você estiver bem, poderá cuidar do outro, caso contrário, os dois correm o mesmo risco. Isso fala muito sobre a vida.

Quando estamos bem, quando temos oxigênio em nossas almas, somos mais aptos a cuidar do outro. Se não, somos apenas pessoas carentes e sedentas vivendo situações constantes de emergência emocional. E, portanto, não temos condições de nos relacionarmos com integridade de sentimento porque, invariavelmente, cobraremos o outro sobre nossa própria insatisfação. É um círculo vicioso: tomamos a decisão de nos deixar de lado para agradar o outro, mas depois cobramos dele nossa própria falta de agrado, de cuidado, de atenção.

Eleja seu principal foco de atenção

Não é o outro, não é a relação, é você! Mas, dessa forma não estarei sendo egoísta, egocêntrica? Não, se ao cuidar de você, estiver se preparando para se relacionar por completo com as outras pessoas. Estando inteira, conectada consigo mesma e realizada, você atrai pessoas na mesma sintonia, e pode ajudar outras, também, a se sentirem da mesma forma. Usando sua própria máscara de oxigênio, você pode salvar outras vidas emocionais. Essa pode ser a forma mais incrível de cuidar do outro, cuidando de si mesma.

primeiro lugar.jpg

Você tem medo da escassez?

O medo da escassez nos faz viver achando que vamos perder algo, que não temos tudo de que precisamos e nem somos merecedoras de ter tudo que queremos. Duvidar desse conceito nos leva para mais perto da verdadeira abundância nos relacionamentos.

Você tem medo da escassez? Calma, não responda assim, sem pensar. Faça uma autoanálise e perceba se você vive insegura, com ciúmes ou com receio de se abrir e mostrar quem realmente é, para não perder o outro. Esses são sintomas reais do medo da escassez. Muitas de nós fomos criadas com essa insegurança, com a ideia de que encontrar o amor é algo difícil e de que reciprocidade é raridade, acreditando que há poucas oportunidades e que, portanto, ter um relacionamento é como um grande prêmio recebido por poucas pessoas que realmente sabem como conquistá-lo e não deveriam perdê-lo.

Assim, o medo da escassez nos relacionamentos nos leva a atitudes como:

1.      Dificuldade de dizer “não”;

2.      Estar sempre disponível;

3.      Agir para agradar o outro.

Quando adotamos essa postura, perdemos uma parte imensa do amor próprio, porque nem tudo o que fazemos vai ao encontro dos nossos valores. Por medo de perder o parceiro, nos diminuímos, abaixamos o tom de voz, passamos por cima das nossas vontades, abafamos nossas opiniões, mudamos de gosto musical, de trabalho, de roupa inclusive. Tudo para nos enquadrarmos ao padrão desejado. Mas, desejado por quem, afinal?

O paradigma da escassez vale para tudo

Estamos falando de relacionamentos amorosos, mas é possível levar o dilema da escassez para todos os âmbitos da nossa vida. Mudamos a postura para não perder o emprego, deixamos de ouvir nossa voz interior para não ter confrontos com nossos familiares e amigos, nos portamos de certo modo porque a sociedade diz que é o certo. O medo de ficar só e de perder o que já conquistamos acaba dirigindo nossas vidas. Mas quem disse que tem que ser assim?

Nosso papel é questionar qualquer tipo de padrão que chega até nós. A primeira pergunta a se fazer é: isso serve para mim e está de acordo com meus princípios de felicidade? É isso que eu quero? Estar com alguém é mais importante do que estar bem consigo mesma? Será que tudo isso que “temos” continua sendo realmente nosso, a partir do momento que temos que mudar para manter?

Repense a maneira como você vê seus relacionamentos. Sempre é hora de recomeçar, de dar um passo na direção do autocuidado, da autovalorização, do amor-próprio, de entender nossas verdadeiras necessidades e de criar uma vida mais condizente com elas. Sem medo de perder, porque o que é nosso sempre fica!

escassez medo.jpg

Nossas configurações mentais influenciam na forma como nos relacionamos

Ter bons relacionamentos pode fazer parte de uma mentalidade mais otimista, você sabia? Seu Mindset pode ser a chave para relações mais saudáveis.

Qual será a relação entre Mindset e relacionamentos saudáveis? Primeiro, uma rápida definição: segundo Carol S. Dweck, professora de psicologia na Universidade Stanford, especialista internacional em sucesso e motivação, e criadora do termo, Mindset é a atitude mental com a qual encaramos a vida. Para a especialista, essa atitude explica se somos mais otimistas ou pessimistas, e tem a ver com se nos acomodamos em situações ruins ou corremos atrás de dias melhores e daquilo que realmente desejamos.

Pensando em termos de relacionamentos, nosso Mindset pode determinar até que ponto acreditamos ser merecedoras de uma parceria saudável que: nos faça sentir plenas e felizes, nos ajude a amadurecer e a evoluir, nos incentive a ser pessoas melhores, alimente nossa autoestima de forma saudável, enfim, que realmente acrescente. Ou... que somos fadadas, assim como nossas mães e avós, assim como as mulheres que vemos à nossa volta ou das quais ouvimos falar a: aceitar relações ruins para não ficar sozinhas, tolerar a violência em troca de companhia, acreditar que não temos como buscar algo a mais, alimentar nossa posição como vítimas e mais um tanto de inverdades que são preconizadas socialmente.

Pessoas com a mentalidade progressiva, segundo Carol, acreditam em si mesmas, não aceitam um “não” facilmente e nem buscam parceiros que sejam totalmente o oposto de seus objetivos de vida. Ou seja, pessoas positivas se permitem viver histórias igualmente positivas, ou sair de situações negativas com certa facilidade. Certas de seu valor e em busca de constante aprimoramento, pessoas positivas acolhem a vida e tomam as rédeas de suas mudanças.

Já as pessoas de mentalidade fixa, as pessimistas, não acreditam que podem mudar. Esta é provavelmente a melhor explicação para o fato de existirem tantas relações malsucedidas, mas que nunca chegam a um fim. Quem tem um Mindset fixo acaba caindo no conformismo, no comodismo e na vitimização.

Buscar entender as formas de trocar a “chave” do negativo para o positivo, além de ajudar na vida, pode também ajudar no amor. Compreender que tipo de Mindset é o seu e as razões pelas quais você o construiu é uma forma de se conhecer melhor que traz benefícios para todas as áreas da vida. Estar disposta a mudá-lo para ter relacionamentos mais saudáveis pode ser exatamente o que você precisa!

mindset configurações mentais.jpg

O princípio da parceria nos relacionamentos

Muita gente imagina o romance como principal ingrediente de um relacionamento amoroso. E se eu te disser que o princípio de parceria é o que realmente faz uma relação durar no tempo?

O princípio de parceria talvez seja o ingrediente mais importante em um relacionamento amoroso. Você já deve ter lido, em algum lugar, aquela frase que diz: case-se com alguém com quem goste de conversar. E sabe por que essa frase carrega muita verdade? Porque a paixão leva um tempo, mas se extingue. O olhar se acostuma com a beleza, que deixa de ser novidade. O dia a dia faz com que aquele glamour dos inícios se transforme em algo normal. E sabe o que resta? Se o relacionamento for verdadeiro: a parceria!

Relações construídas em sentimentos de amizade, troca e admiração duram, mesmo depois que a paixão acaba. Sabe por que muitas vezes temos sentimentos de repulsa com relação aos nossos ex-namorados ou ex-maridos? Provavelmente porque foram relações baseadas no romance e na paixão do início e que, passado um tempo, resultaram em tédio ou mesmo em muita mágoa, já que as expectativas geradas nos primeiros tempos não se cumpriram. Quando acreditamos que o romance é o foco principal, construímos relações que realmente terminam. Não apenas no papel ou no dia a dia, mas no coração. Queremos distância daquela pessoa.

No caso de relacionamentos em que além da paixão, há parceria, o fim de um namoro ou casamento não necessariamente significa o fim da admiração e da amizade. Imagine a importância de ter uma realidade amigável que se perpetua no tempo para filhos de pais separados! Mas o que mais vemos é o contrário: ex-casais que brigam pela guarda dos filhos, pela casa que construíram juntos, por toda as mágoas que carregam no coração.

Amizade envolve muito amor

Fomos ensinadas a enxergar o amor como algo avassalador, e a paixão como o ingrediente mais importante de um relacionamento de casal. Mas será que isso é real? A amizade me parece algo muito mais simples e duradouro. Com nossos amigos verdadeiros, construímos relações sem cobrança. Estamos juntos por vontade espontânea, nos afastamos quando necessário, nos reaproximamos sem cerimônia. Importamo-nos com os sentimentos deles sem a necessidade de ter de volta, imediatamente, um sentimento na mesma medida.

Então, por que é tão diferente quando se trata de relacionamentos amorosos? Por que não conseguimos ter relações saudáveis, que durem no tempo, independentemente de continuarem da mesma forma? Muitas vezes, nos deixamos guiar pelas debilidades da nossa alma como carências, medos e faltas, e acreditamos piamente em nossas próprias crenças limitantes e nas imposições sociais.

É verdade que cada relação é única e diferente. Também é verdade que cada casal tem suas particularidades. Mas desde que haja amizade e parceria, é possível construir formas muito peculiares de fazer com que a relação perdure. Não se deixe levar por sentimentos ou pensamentos que só cobram e destroem. Pense por um minuto responda: de que forma você vê sua relação amorosa hoje?

parceria.jpg

Alinhe seus relacionamentos com seu propósito de vida

Tudo na vida tem um propósito, tudo que nos acontece tem uma razão de ser. Mas qual a sua parte nisso tudo? Você sabe qual é seu propósito de vida? Entender seus objetivos reais leva a ter relações mais condizentes e assertivas.

A vida de cada uma de nós tem um propósito. Suas ações e escolhas estão alinhadas com ele? É possível que você ainda não saiba exatamente qual é o seu propósito de vida, e não se culpe por isso. No entanto, fique atenta! Quando estamos em desarmonia com nossos reais objetivos de alma, tendemos a atrair relações desconexas, que não nos preenchem, não colaboram com nosso caminho e pior, podem inclusive nos afastar dele.

Por outro lado, mesmo que ainda não sejam tão claros, quando estamos alinhadas com nossos reais objetivos de vida, atraímos relacionamentos mais condizentes, assertivos, que nos aprimoram, enriquecem e nos tornam mais plenas e felizes. Muitas das mulheres que sofrem devido a casamentos ou namoros que não vão bem, ou relacionamentos familiares e profissionais cheios de dúvidas e mágoas, na verdade têm o autoconhecimento como principal questão a ser resolvida.

É extremamente importante termos em mente a ideia de que quando estamos realizando nosso propósito de vida, sentimo-nos bem. Sentimo-nos mais firmes, mais felizes, mais seguras e certas de nossos desejos e objetivos. Consequentemente, sentimo-nos capazes de fazer escolhas mais assertivas e condizentes com nosso verdadeiro eu, sem muitas dúvidas.

Um propósito, muitos caminhos

Conhecer nossa essência não é garantia de saber exatamente qual caminho e quais relações nos farão eternamente felizes. Viver é empírico e durante o percurso, erramos e acertarmos diversas vezes. Entretanto, atenção e foco no momento presente nos ajuda, assim como ouvir a voz do coração, a estarmos alinhadas com nosso propósito interior.

Descobrir o real propósito de vida não é tarefa fácil e requer um trabalho interior muito intenso. Mas suas próprias escolhas te guiarão. Pare e avalie: seus relacionamentos atuais te causam mais medos, dúvidas e inseguranças ou mais tranquilidade e paz? Que possamos estar aptas a nos auto-observar, afinal, nosso bem-estar interno diz muito sobre nossas escolhas. Observe-se e faça escolhas que realmente falem ao seu coração.   

relacionamentos propósito de vida.jpg

Como você fala sobre seus relacionamentos passados?

O primeiro passo para viver o novo é aprender com o que passou. Como você fala sobre seus relacionamentos passados? Com mágoa e rancor, ou de uma forma leve e com gratidão?

Como você fala sobre seus relacionamentos passados? Isso fala muito sobre você e sobre como recebe e lida com as situações da vida. Temos o costume de dizer que nossos relacionamentos passados não deram certo. Mas nos esquecemos do fato de que eles deram certo sim, pelo tempo que tinham que dar! Alguns relacionamentos duram dias, outros, décadas. E cada um dura o suficiente para que possamos aprender o que o outro veio nos ensinar.

Dizer que um namoro ou casamento não deu certo é se conectar com a sensação e a vibração de fracasso ou de derrota, percebe? E essa sensação faz com que nos esqueçamos do que fez valer a pena enquanto durou. Quando nos referimos a algo do passado com raiva, mágoa, rancor ou até arrependimento e lamento, seguimos carregando esses sentimentos e tudo que acreditamos que aquelas situações nos trouxeram de ruim. Ao contrário, quando conseguimos enxergar os aprendizados e as experiências que tais relacionamentos nos proporcionaram, e ser gratas pelo que vivemos, abrimos caminho para novos sentimentos e seguimos com a alma leve.

A ideia é trocar a vibração da derrota para a gratidão. Mas como deixar de sentir mágoa por algo que ainda machuca? Essa pergunta é inevitável e de extrema importância. Não estou sugerindo que a gente finja que não dói. Um dia até pode parar de doer, mas o processo é longo e precisa de muito trabalho interno, talvez até de terapia. A proposta é focar nos frutos, aprender com o que passou, ser grata pelos bons momentos e honrar o passado para poder seguir em frente.

Muitas de nós vivem eternas mágoas, como se fizesse parte do pacto da vida jamais deixar de carregar o fardo por relações que terminaram e que, de alguma forma nos machucaram. Mas só conseguimos seguir em frente e abrir nosso coração para o novo quando fazemos as pazes com o que foi e conseguimos falar sobre aquilo com gratidão.

O modo de falar pode ser a primeira mudança

Reaprender a falar sobre o assunto de um jeito mais ameno pode ser o primeiro passo para a mudança. Nossa palavra tem muita força e a forma como nos expressamos contém energia. E nossa energia faz com que nos conectemos com pessoas e situações de energias parecidas.

A gratidão é uma das mais altas vibrações que existem. Ser grata pelo que nos aconteceu, mesmo que possa parecer uma tarefa dificílima em um primeiro momento, é um exercício diário que nos ajuda a entender que tudo que vivemos nos ajuda a ser melhores. Nossas próximas relações serão melhores pelo que aprendemos com as anteriores. Nós somos melhores quando ouvimos o que diz nosso coração sobre cada experiência.

Que tal começar a rever o modo como você conta sua história, como se refere ao seu ex-namorado ou marido, a seu ex-chefe, ao seu emprego anterior, a situações que viveu com seus pais ou amigos? Quem sabe aí esteja a chave para começar a ter dias mais leves e a conectar-se com vibrações mais altas, que atrairão, por sua vez, experiências também mais condizentes com seu novo momento! Que a gente consiga trocar o sentimento de fracasso pela gratidão!

relacionamentos passados vibração.png

Quem aí gosta de controlar?

Um dos nossos maiores erros na vida é acreditar que podemos controlar tudo que nos acontece. E, quando o inesperado chega, nos sentimos sem chão, não é mesmo? Mas que tal tentar aceitar que o mais belo da vida é a surpresa?

Acreditar que podemos controlar tudo (e até todos) a nossa volta nos traz muitos problemas. Alguns deles são: o desgaste, o desperdício de energia e a perda de foco, sem contar com ansiedade, fobias, estresse e, em um grau mais elevado, até depressão. A verdade é que não podemos controlar absolutamente nada que está fora de nós. Nada. E nem ninguém. Portanto, o melhor que podemos fazer é exercitar a aceitação do desconhecido e o entendimento de que o melhor da vida está no inesperado, naquilo que pode nos surpreender.

A grande questão é que acreditamos, lá no fundo, que tendo controle sobre as coisas, pessoas e situações, evitaremos o sofrimento. O ser humano foge, com todas as suas forças, daquilo que possa machucar e provocar dor. Mas quem garante que o controle realmente é capaz de evitar o sofrimento? A tentativa de controle, especialmente sobre outra pessoa, pode inclusive ser a causa de sofrimentos desnecessários. Não temos como nos blindar o tempo todo contra forças contrárias, pessoas desafiantes, comportamentos alheios que nos causam desconforto, contratempos e negativas.

A vida é feita de altos e baixos, alegria e tristeza, tempos de paz e tempos de turbulência. Enquanto os primeiros nos confortam e nos trazem alegria, os segundos nos tiram da zona de conforto, mas podem ser incrivelmente engrandecedores. Não que seja possível aprender somente quando estamos sofrendo, mas é certo que a dor é um burilamento da alma, pois nos ajuda a repensar fatos e situações, nos leva aos nossos limites, testa nossa paciência, nossa força e nossa resiliência. E quando saímos dela, nos tornamos inevitavelmente mais fortes e maduras e, se soubermos viver a tormenta em sua totalidade, ainda ganhamos em autoconhecimento.

Você gosta de controlar?

Pare por um instante e responda sinceramente à essa pergunta: O que exatamente você acha que pode controlar, além de si mesma e de seus próprios pensamentos? Pois vou te contar duas coisas: 1) o controle não passa de uma ilusão e 2) boa parte do seu sofrimento está sendo causado por você mesma.

Controlar tudo não é possível. Criar expectativas, então, é o caminho certo para a decepção e a frustração. Em vez de se desgastar tentando controlar os acontecimentos da sua vida e as pessoas do seu convívio, tente viver um dia de cada vez. Tente acolher o que vem. Tente experimentar o inesperado, acreditar que a vida e as pessoas revelam muitas belezas na surpresa. Saindo da ilusão do controle, é possível aprender a arte de alegrar-se com a beleza do que vem ou a lidar com a feiura do que aparece – na hora certa. Um dia de cada vez.

controle.png

Você sabe lidar com o final dos ciclos?

Relacionamentos, trabalhos, amigos, situações vêm e vão. Aceitar o fluxo da vida significa viver com mais amorosidade e se permitir ser feliz.

Você está preparada para aceitar o fluxo da vida? A vida é impermanente e estar preparada para começos e fins é um dos segredos da felicidade e precisa fazer parte do nosso aprendizado. Relacionamentos, trabalhos, amizades e situações vêm e vão, é inevitável. Algumas situações duram muito no tempo, outras são breves, e todas acontecem para nos trazer ensinamentos, para fazer que nos conheçamos um pouco mais.

Estar pronta para aceitar a impermanência da vida faz parte de um profundo caminho de autoconhecimento. Do contrário, toda mudança e todo final de ciclo acaba sendo um processo sofrido, que pode deixar mágoas e traumas. Mas, então, como lidar? Cada pessoa tem seu tempo de entendimento, e vive o luto de um fim – sim, seja ele uma mudança de casa, de emprego, de cidade, o fim de uma amizade, de um amor, ou até mesmo a morte de um ente querido, o luto está intrinsecamente ligado a todo final. E é de extrema importância vivermos esse luto. No entanto, ele não pode ser eterno.

Quando você se permite viver o fim (com acolhimento e compaixão) assim como viveu o começo (com alegria e entusiasmo), o sofrimento dura apenas o tempo que deve durar, nem mais, nem menos. Se não damos a devida atenção ao final de um ciclo, podemos não aprender a lição por completo e ainda corremos o risco de postergar o sofrimento. Por outro lado, se nosso luto dura demais, sofremos à toa apegadas ao passado e nos privamos de viver o presente e de enxergar um recomeço.

Como lidar com o fluxo da vida

Primeiro, entenda como acontece seu processo de ciclos: você os aceita amorosamente ou tem medo? Você vê os fins como sinônimo de sofrimento ou está aberta a reconhecer que eles são necessários para que outro ciclo possa começar? Há inúmeras metáforas para o fluxo da vida: as marés, o dia e a noite, os ciclos lunares, tudo que acontece tem um tempo para começar, terminar e, talvez, recomeçar. E lidar de forma mais saudável com esses ciclos nos empodera, nos faz mais livre e menos amargas.

Você precisa de apoio para entender os ciclos que a sua vida tem te trazido e a lidar com começos e fins nos seus relacionamentos? O PAR – Programa Amarildas de Relacionamentos – criado por mim, é uma ferramenta que utiliza o autoconhecimento como caminho para transformar a forma como você se relaciona consigo mesma e com os outros. Envie um e-mail para [email protected] e agende seu horário. Estou te esperando!

final de ciclos.jpg

Inspire quem você ama e viva relações mais equilibradas e verdadeiras

Nosso modo de agir pode servir de inspiração àqueles com quem nos relacionamos. Como você tem agido no amor? Você se abre e se entrega ou se esconde e vive com o pé atrás?

A maneira como nos relacionamos serve de inspiração (e até de espelho) para as pessoas do nosso convívio. Um relacionamento é como uma dança: um age de um jeito, o outro responde à altura – são dois para lá, dois para cá. E como entender se há algo de errado na sua coreografia? Por vezes, parece que você está fazendo tudo certo e o outro está errado. Outras, parece que você perde o passo e não consegue acompanhar.

A verdade é que um relacionamento é feito de ação e reação, nós agimos de uma determinada forma e recebemos uma resposta. Portanto, só é possível receber do outro aquilo que também damos. Quando exigimos o que não damos ou doamos o que não recebemos, inevitavelmente há um desequilíbrio. Para que haja equilíbrio, é preciso, primeiro, nos conhecermos para compreender quais são nossos limites e nossas capacidades.

O mesmo vale para a intimidade, para a confiança, para a atenção, etc. Como cobrar do outro algo que não entregamos? Portanto, pare e pense: quanto de você é realmente entregue na relação? Você se abre e entrega por completo? Ou prefere se relacionar de maneira mais superficial?

Quando somos verdadeiras e estamos numa relação por inteiro, fica mais fácil se comunicar com o outro e de avaliar o que ele nos entrega. Ao contrário, em uma relação em que as máscaras prevalecem e os segredos são escondidos, nunca se sabe o que vai acontecer. Quando não somos capazes de nos profundar e mostrar como realmente somos, não podemos esperar que o outro faça diferente. Portanto, no final das contas, é a verdade que equilibra um relacionamento.

Como ser inspiração?

A grande questão é: você quer um relacionamento baseado na verdade? Seja verdadeira. Quer um relacionamento baseado na liberdade? Esqueça a necessidade de controle. Quer um relacionamento com intimidade real? Abra-se para o outro, mostre quem você realmente. Inspire o outro doando aquilo que gostaria de receber e veja a mágica do relacionamento acontecer.

Novamente, enfatizo: conhecer a si mesma e seus verdadeiros sentimentos, ter consciência daquilo que a faz feliz, saber o que faz seu coração transbordar é a chave para construir uma relação real, profunda e feliz. O medo só existe em relações superficiais que não estão pautadas em sentimentos verdadeiros. Ou, então, em relações construídas para amenizar carências ou necessidades sociais. Quer saber mais sobre o assunto? Agende uma sessão do PAR – Programa Amarildas de Relacionamentos.

inspiração amor.jpg

A verdadeira intimidade

Para que um relacionamento verdadeiro possa acontecer, é preciso exercitar a intimidade real, que só existe quando nos enchemos de coragem e nos abrimos e entregamos por completo, amorosamente.

Ao exercitar a verdadeira intimidade, nos colocamos em plena evolução. Qual o grande problema dos relacionamentos da atualidade? Permanecer no plano da superficialidade, sem o aprofundamento necessário para que haja intimidade. Você pode estar se perguntando como duas pessoas podem estar em um relacionamento amoroso e não ter uma real intimidade, certo? Pois eu explico: mais do que viver a dois, do que dormir juntos, do que conhecer segredos, intimidade é se mostrar para o outro como realmente somos, sem medo, sem culpa, sem máscaras e sem julgamentos.

Tornarmo-nos íntimas de alguém parte do princípio de que conhecemos nossa luz e nossa sombra, aceitamos e acolhemos nossas vulnerabilidades mais profundas e, ainda assim, nos abrimos, cheias de coragem e com muito amor. Deixar que o outro enxergue nossos medos, nossos traumas, nossos demônios, nossas fraquezas e nossas cicatrizes é permitir que ele realmente conheça o nosso coração. Sem essa intimidade, uma relação fica sempre à mercê de limites que não podem ser ultrapassados, exatamente para que o outro não nos conheça integralmente. Acreditamos que nossas máscaras são capazes de nos proteger, enquanto, na verdade, apenas nos privam de ter um relacionamento verdadeiro e profundo.  

Se temos medo de mostrar quem realmente somos é porque, em primeiro lugar, não aceitamos nosso verdadeiro eu. Para que possamos estar prontas para nos entregarmos por inteiro a uma relação, precisamos exercitar o árduo trabalho do autoconhecimento. Imagine viver ao lado de alguém com medo constante de que essa pessoa te conheça efetivamente. Pois isso acontece na maior parte dos relacionamentos que temos durante a nossa vida. Talvez esse medo não seja consciente, mas é expresso através das nossas atitudes e dos nossos comportamentos perante o outro. E é exatamente por isso que existem tantas relações baseadas em estresse e desconfiança.

A importância da verdadeira intimidade

Quando nos abrimos para o outro e mostramos quem realmente somos, inevitavelmente se inicia um movimento que transforma, engrandece e aprofunda o relacionamento. Ao agirmos corajosamente dessa forma, incentivamos que o outro também se mostre, se abra, e, com isso, aumentamos as chances de que o sentimento que já existia possa chegar a um patamar ainda mais elevado. Quando mostramos ao outro como somos, nos relacionamos de um lugar mais profundo e verdadeiro, e a relação deixa de ser superficial.

Mas, e o medo da reação do outro diante das nossas sombras? E se a relação acabar? Muitos casais vivem anos a fio escondendo seus medos, seus fantasmas e, quando o dia a dia se torna insustentável, ambos se dão conta do precioso tempo perdido. A resposta é muito simples: se o outro não for capaz de acolher as suas verdades e a relação acabar, é porque não havia amor. Ou, ao menos, não o suficiente para suportar a verdadeira intimidade que uma relação a dois exige. Por outro lado, quando há respeito e compreensão com relação ao que realmente somos, o amor cresce, os laços afetivos se estreitam, a confiança redobra.

 

intimidade superficialidade.jpg