Carência se cura com amigas

Tem se sentido sozinha, mas quer fugir de relacionamentos ruins? Procure suas amigas. É nelas que você acha força para encontrar sua verdadeira essência e é com elas que você vai contar quando tudo mais falhar.

Ninguém constrói um bom relacionamento em cima de carência, por isso, procure suas amigas! Parece algo tão simples de se dizer, mas é a mais pura verdade. São suas amigas que vão lhe mostrar suas verdadeiras qualidades, apontar seus erros, acolher suas inseguranças e propor novas formas de ver a vida. Não um homem. É com as amigas que podemos rir, chorar e desabafar. De onde tiramos a ideia de que homens poderiam fazer isso melhor do que elas?

É claro que é maravilhoso quando estamos num relacionamento feliz e saudável. Nossos parceiros são grandes mestres, com os quais temos sempre muito o que aprender. No entanto, quando se trata de carência – aquela sensação de vazio e solidão – o remédio são as amigas, pois só elas são capazes de nos devolver aquilo de que, na verdade, estamos sentindo falta: nós mesmas.

Um dos principais erros, talvez o maior, que cometemos ao nos relacionarmos é a confusão da carência com outros sentimentos, especialmente o amor. Assim, movidas pelo desejo de preencher tal vazio acabamos nos envolvemos com pessoas que nada têm a ver com a gente e com o que realmente ansiamos. Isto porque a carência nos cega, nos priva de sentidos básicos de sobrevivência amorosa, como o de detectar se a pessoa está sendo respeitosa e verdadeira.

Por isso, reforço: quando estiver carente, procure suas amigas! Não um parceiro. Uma simples conversa com a melhor amiga pode resolver muita coisa e nos salvar do sofrimento e da dependência de um relacionamento baseado em impulsividade, ciúme e medo. Há mulheres que vivem de relacionamento em relacionamento, de paixões relâmpago, nas quais se entregam antes da hora, fantasiam e sofrem a cada fim, apenas por se deixarem levar pela carência.

Basta uma ligação

Até mesmo a mulher mais segura do mundo passa por momentos de incerteza, de insegurança e de carência. Estamos sempre em evolução, aprendendo sobre o outro e sobre nós mesmas e podemos sofrer alguns deslizes no caminho. Nessas horas, o que mais precisamos, para não cair novamente no erro de fantasiar com a ideia de um parceiro ou uma relação possam ser a solução, é contar com as amigas. Quando sentir aquele vazio, aquela “bad”, ligue para uma amiga. Converse, ria, marque um encontro. Preencha-se daquilo que é realmente seu: suas amizades. E faça isso antes de embarcar em uma relação impulsionada pela carência, ou poderá ser tarde. Teste e conte para nós como foi!

 

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O maior amor que há

Só há uma maneira de ativar o amor universal, aquele que traz o senso de pertencimento, de gratidão e de felicidade... e que nos faz compreender tudo e todos sob um ponto de vista integral: aprendendo a amar a pessoa mais importante do mundo – VOCÊ.

Na maioria das vezes, temos a ideia errada sobre o que é amor-próprio e autovalorização. Tendemos a acreditar que amar a si mesma seja um ato egoísta, quando na verdade é esse amor que ativa em nós o altruísmo e o senso de gratidão. Não somos capazes de amar verdadeiramente o outro se não temos a capacidade de nos respeitar, cuidar e de tecer elogios mentais a nosso próprio respeito. É praticamente impossível fazer isso pelo outro enquanto somos extremamente autocríticas e depreciativas com relação a nós mesmas.

Assim como só se aprender a amar, amando, só podemos doar esse amor se o carregamos irrestritamente dentro de nós. Costumamos tratar os outros sob a ótica pela qual nos vemos, por isso se diz que não vemos o mundo como ele é, mas como nós somos. E, se somos extremamente inquisidoras a nosso respeito, como podemos ser complacentes com os outros?

A falta de amor e cuidado por si mesma também pode levar a um outro quadro: nos tornamos tão críticas e frias com relação ao que nos acontece a ponto de não nos reconhecermos como criaturas amorosas e merecedoras. Dessa forma, acabamos afastando as pessoas, criamos um muro à nossa volta e nos isolamos – mesmo vivendo em sociedade e, às vezes, até nos relacionando. Mas todo caso de solidão (inclusive a solidão a dois) é um caso de desamor próprio (e não de terceiros), pois somos nós que nos deixamos de lado e esquecemos que temos que ser as primeiras a nos aceitar e nos amar como somos.

A busca do amor-próprio

No caso do desamor, tanto a doença quanto a cura estão bem dentro de nós e dependem apenas de nós. Não importa o quanto de amor venha de fora, pois não nunca será suficiente para suprir uma autoimagem negativa! Mas, então, como agir? Buscando ajuda, entendendo as fontes que nos tornaram tão afastadas de nós mesmas, procurando encontrar nossas melhores qualidades e aprendendo a lapidar nossa sombra para que ela, um dia, se torne luz.

Se você se identificou, o primeiro passo é não se criticar tanto por estar vivendo um caso de desamor consigo mesma. Pare já de se depreciar e comece a investir em você! O desejo de mudança é a força impulsionadora de que você precisa para encontrar o melhor caminho para o amor. E nunca é tarde para começar.

 

 

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Vamos falar de Sororidade

Você sabe o que é sororidade? É um assunto importante e que precisa urgentemente fazer parte do nosso dia a dia. Entenda o porquê.

Nascido sob a ótica do feminismo, o conceito de sororidade tem como princípio básico a união entre as mulheres. O objetivo é a irmandade baseada na empatia e no companheirismo para que possamos de uma vez por todas parar de nos enxergar como rivais e compreender o poder que temos como aliadas.

Somos levadas, desde cedo, a competir entre nós. Apesar de muitas vezes agirmos de maneira competitiva inconscientemente, desde novinhas, a maioria de nós quer ser a mais bonita, ter o corpo mais perfeito, usar as roupas mais desejadas e enquadrar-se no padrão considerado ideal pelos homens e pela sociedade como um todo.

Provavelmente isso aconteça porque somos muito mais numerosas do que homens no planeta. E, pensando sob o ponto de vista da maioria de nós, mulheres, se para nos sentirmos mais felizes e seguras precisamos estar em um relacionamento amoroso, claramente tal felicidade e segurança não é possível para todas. Portanto, competir umas com as outras parece ser um modo natural de garantir a própria segurança e estabilidade. Por isso, ao invés de amigas e companheiras, nos enxergamos como inimigas eternas.

Mas não é só isso. Quantas mulheres você já viu reproduzindo chavões e comportamentos machistas? Quantas vezes você mesma não se pegou diminuindo ou desempoderando outra mulher?  Quem de nós nunca julgou outras mulheres pela forma como se vestiam, falavam ou se relacionavam? Muitas vezes, somos nós mesmas a reforçar estereótipos femininos como o da mulher neurótica, burra, chorona, etc.

Esquecemo-nos do fato de que quando difamamos uma mulher, acabamos atingindo a nós mesmas. Provavelmente agimos dessa forma porque somos impelidas, levadas inconscientemente por uma construção cultural. Mas a sororidade está aí para provocar a discussão e nos mostrar que há um novo caminho, o caminho da irmandade, do compartilhamento, da compreensão entre as mulheres para mudar a realidade manipulada pela cultura social. Afinal, quem perde com tudo isso somos nós. É tempo de nos fortalecermos.

Os caminhos da Sororidade

A irmandade entre as mulheres nos faz mais justas e fortes, constrói laços mais verdadeiros e permite quebrarmos tabus e “verdades” que já não nos servem mais. Mas isso só vai acontecer quando nós mesmas nos dermos conta da importância da união. Não é fácil quebrar construções culturais construídas durante séculos e até milênios. Mas, aos poucos, podemos começar a criar um senso crítico sobre aquilo que ouvimos e, especialmente, sobre o que compartilhamos e reproduzimos, ao falar de outras mulheres, por exemplo.

Nossos relacionamentos não vão mudar enquanto não mudarmos nossa forma de agir e pensar. E o conceito de sororidade proporciona mais empatia, solidariedade e amizade entre as mulheres para que nossa sociedade seja mais equilibrada. Que tal fazer um exercício de se auto-observar quanto a como você se comporta com relação à outras mulheres? E o que você tem ensinado sobre isso às suas filhas, sobrinhas e afilhadas? Será que estamos sendo unidas ou estamos ajudando o machismo e a rivalidade a seguirem sendo os únicos caminhos?

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Autoestima x Vaidade - com qual delas você se relaciona?

Onde termina a vaidade que nos enfraquece e começa a autoestima que nos fortalece? Você saberia dizer? Cuidar de si é o primeiro passo para saber se relacionar, e isso não tem nada a ver com a necessidade de aprovação do outro.

Confundir autoestima com vaidade é um erro comum que gera muita confusão nos relacionamentos. Vamos começar do começo, como se diz por aí. O que é vaidade? Nos dicionários, vaidade é encontrada como “qualidade do que é vão, vazio, firmado sobre aparência ilusória”, ou “valorização que se atribui à própria aparência, ou quaisquer outras qualidades físicas ou intelectuais, fundamentada no desejo de que tais qualidades sejam reconhecidas ou admiradas pelos outros”.

Embora algumas fontes atribuam vaidade como sinônimo de amor-próprio, eu discordo. Sob o meu ponto de vista, vaidade está longe de ser algo positivo, pois conota a necessidade de aprovação alheia – e é aí que mora o perigo! E fica tudo ainda mais confuso quando chamamos de “vaidosa” a mulher que gosta de se cuidar e se arrumar.

Por outro lado, autoestima tem um significado bem mais encorajador: “avaliação positiva que fazemos de nós mesmos”, ou “julgamento, apreciação que cada um faz de si mesmo, capacidade de gostar de si”. Percebe a diferença? Na vaidade, nosso ponto de referência é o olhar externo, sobre o qual nunca temos controle. Enquanto na autoestima, temos como observador máximo a nossa própria consciência, sobre a qual devemos ter cada vez mais controle e direção.

E por que será que é tão difícil manter a autoestima equilibrada?

A verdade é que vivemos na era da imagem. Muito do que chega até nossa mente é por meio do olhar. Estamos constantemente expostas a bombardeamentos de modelos de corpo, cabelos e estilo, que, de modo geral, precisam ser seguidos se quisermos garantir aceitação e apreciação. Infelizmente, o meio de a indústria da beleza se fortalecer, é gerando o oposto: insegurança e dúvida sobre a própria imagem e o próprio valor. Alguém com a autoestima equilibrada provavelmente não é uma consumidora tão boa, já que tem suas necessidades de afirmação sanadas por si mesma, e não por produtos e serviços, ou por se encaixar em padrões.

Na realidade que vivemos hoje, meninas ainda muito jovens se sentem inadequadas, têm vontade de mudar o corpo, desistem de seus sonhos e de seus próprios estilos de personalidade para se enquadrarem nos padrões de beleza existentes. E como mudar isso? Alimentando a autoestima. Podemos escolher julgar e criticar a nós mesmas ou sermos nossas melhores amigas e principais fonte de incentivo. Portanto, trabalhar o autoconhecimento é fundamental para o fortalecimento da imagem pessoal.

Conheça mais de si mesma. Mude a maneira de se olhar. Entenda que você pode ser vaidosa, mas que a vaidade sob a perspectiva do olhar e do reconhecimento, da aprovação e da admiração do outro, não pode ser seu principal parâmetro para ser feliz. Busque dentro de si o que tem de melhor e faça sua autoestima brilhar.

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As relações profissionais e o amor-próprio

É verdade que quando se trata de relacionamentos amorosos, amor próprio é imprescindível. No entanto, as relações profissionais também dizem muito sobre nós e podem ser um caminho repleto de aprendizado e valorização pessoal.

Como prometido, vamos falar mais um pouco sobre as relações profissionais. Como você já deve ter percebido, passamos mais tempo com nossos colegas de trabalho do que com família, amigos e amores. E, diferente do que muita gente pensa, as relações profissionais também podem nos ensinar muito sobre o amor próprio. Quem se ama tem mais facilidade de se valorizar e de expressar seu valor aos outros. Já quem não sabe o valor que tem, acaba aceitando o valor (ou desvalor) que lhe dão.

Uma das diversas maneiras de expressarmos nosso valor é através da nossa profissão, daquilo que fazemos diariamente. É no trabalho onde desenvolvemos nosso jogo de cintura, aprimoramos nossa capacidade de trabalhar em equipe, e aprendemos a impor limites e a respeitar o limite dos outros – ou seja, o ambiente de trabalho é uma verdadeira universidade de relacionamentos.

É normal nos espelharmos nas pessoas com quem convivemos, e também projetarmos nelas nossas expectativas e nossas próprias carências e frustrações. Por isso, todo relacionamento é um caminho para o autoconhecimento. No caso das relações profissionais, mais ainda, porque há inúmeras implicações: contratos, hierarquia, deveres, troca. Tudo funciona como mediador e, ao mesmo tempo, como intensificador de ações, reações e resultados. Já parou para pensar nisso?

Aprendendo a se valorizar

Existem duas maneiras de nos conscientizarmos do nosso valor: primeiro, entendendo quem somos, que talentos possuímos, que qualidades e experiências carregamos, o que temos para oferecer ao mundo. Segundo, permitindo que as pessoas nos valorizem, do contrário, nos sentimos frustradas.

Vivemos em sociedade, portanto, a interação e a troca, além de necessárias, são riquíssimas e funcionam como condutoras de felicidade: somos felizes quando de fato nos sentimos parte de um todo. Mas, se por um lado não podemos negligenciar a verdade de que estarmos integradas é essencial, por outro, não podemos depender da opinião alheia sobre nós.

E isso fica evidente no dia a dia do ambiente de trabalho. Observe suas relações profissionais e perceba se você está se posicionando adequadamente: você se valoriza e se respeita? Sente-se valorizada e respeitada? Valoriza os outros e respeita os limites de cada um? Conte pra nós!

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Síndrome de Walt Disney – o que é e como lidar?

Confiar no “felizes para sempre”, esperar que sapos virem príncipes, acreditar que os relacionamentos proporcionam a felicidade eterna são sintomas da Síndrome de Walt Disney. Você conhece?

Chama-se síndrome de Walt Disney aquela crença infantil, aquela esperança mágica de que a partir do dia em que encontrarmos o parceiro certo ou formarmos uma família, teremos encontrado a felicidade eterna. Você pode até não ter se identificado... mas e quanto a querer que o parceiro mude? Não é o mesmo que acreditar que sapos, quando beijados, viram príncipes?

É verdade que, desde meninas, somos instigadas a acreditar no “viveram felizes para sempre” das animações infantis e, mais tarde, dos filmes e das novelas – que, normalmente, aparece após uma cena de casamento que fecha a história sem mostrar o que vem depois. A realidade é sempre bem diferente. Acreditar que a nossa felicidade é possível somente através de algo ou alguém faz com que:

1)      Vivamos adiando o momento de ser feliz, já que ainda não encontramos o parceiro dos nossos sonhos ou ele ainda não mudou e se tornou quem desejamos;

2)      Nos eximamos da nossa própria responsabilidade de correr atrás do que nos faz feliz por nós mesmas;

3)      Deixemos de enxergar a felicidade do dia a dia nas pequenas coisas, pois nosso foco está no outro e no relacionamento.

Quando estamos em um relacionamento alimentado pela síndrome de Walt Disney, enxergamos o outro não apenas como um príncipe encantado, um salvador, mas também como a fonte principal da nossa felicidade. E ao esquecer que as maiores responsáveis por nossa felicidade somos nós mesmas, tornamo-nos emocionalmente dependentes e inseguras. Daí surge o medo de perder o parceiro e então, o apego, a possessividade, o ciúme e a necessidade de controle que, aos poucos, tomam conta da relação. O que no início achávamos que tinha potencial para se assemelhar a um romance digno dos contos de fadas, transforma-se num filme de terror.

Quando nos colocamos no papel de dependentes do outro, a simples ideia de perdê-lo se torna um pesadelo. Esse medo faz com que nossa necessidade de controle seja cada vez maior e, consequentemente, a relação vai se desgastando e o estresse entre o casal passa a ser rotineiro. O fato é que precisar do outro para ser feliz é uma verdadeira prisão.

E como lidar?

Os remédios mais indicados contra a síndrome de Walt Disney são: parar de criar expectativas e deixar de fantasiar. Quando enxergamos e aceitamos a realidade, isto é, a beleza dos seres humanos (com todos os seus defeitos), assim como a natureza dos relacionamentos (com seus momentos de alegria e os de crise – altos e baixos), fica muito mais fácil se relacionar sem se frustrar.

Outra maneira de espantar essa síndrome é identificando dentro de nós o que realmente nos move nos relacionamentos. Será que é mesmo amor? Ou será que estamos nos relacionando por carência, medo de ficarmos sozinhas ou apego à fantasia daquilo que talvez um dia nossos parceiros possam vir a ser se mudarem, se conseguirmos comprar aquela casa maior, se tivermos um filho ou mais um...

Enquanto ficamos presas às nossas expectativas e fantasias de como o parceiro ou o relacionamento deveriam ser para sermos felizes, privamo-nos de enxergar a beleza de como eles realmente são – inconstantes, assim como tudo na vida real. 

 

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A importância dos relacionamentos profissionais

Há quem pense que curar relacionamentos refere-se apenas ao amor. Mas as relações profissionais precisam de um olhar cuidadoso e amoroso para serem curadas e permitirem que exploremos nosso verdadeiro potencial.

Ambientes profissionais são palco rico para os relacionamentos, e curar as relações no trabalho faz parte do caminho para uma vida mais satisfatória e feliz. Quantas vezes você quis fazer seu chefe sumir? Quantos atritos com algum colega de trabalho você já teve? Ou então, quantas vezes você mesma refreou seus talentos para não entrar em conflito no ambiente de trabalho? Pessoas com problemas de relacionamentos podem ter uma dificuldade incrível para construir uma vida profissional plena, você sabia?

A não ser que você trabalhe apenas com máquinas, em algum momento terá questões a serem resolvidas com pessoas durante sua trajetória profissional. Sempre há alguém com quem o “santo não bate”, sabe? Ou alguém a quem você não consegue dar limites, alguém com quem você se irrite com certa frequência, alguém que você acredite que está, de alguma forma, abusando da sua boa vontade.

Não sei se você notou que, todas as situações citadas estão sob o SEU ponto de vista. Sim, porque em cada situação, aquilo que nos incomoda é o que precisa ser avaliado. Se alguém não respeita seus limites no trabalho, de que forma você está se colocando para mudar essa realidade?

Se você se irrita com as atitudes de algum colega, é sempre bom avaliar os motivos reais pelos quais isso acontece: talvez vocês tenham valores muito diferentes, personalidades conflitantes ou então, você simplesmente não gosta da forma como ele ou ela age e precisa tentar entender os motivos pelos quais isso mexe tanto com você.

Por que curar relações profissionais?

Principalmente para quem tem um emprego formal ou presta serviços para uma determinada empresa, a realidade é: passamos mais tempo em nossos empregos do que com nossas famílias e amigos. Então, por que não prestamos mais atenção nessas relações interpessoais que fazem parte do nosso dia a dia?

Muitas vezes, negligenciamos nossos relacionamentos profissionais, enquanto é com eles que temos que lidar na maior parte do tempo. Preste atenção: será que o modo como você se relaciona com chefes, clientes e colegas não influencia seu crescimento profissional? Se quiser saber mais sobre o assunto, fique ligada nos próximos textos aqui no blog e melhore seus relacionamentos profissionais.

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Todo relacionamento nos mostra aquilo que ainda precisamos trabalhar em nós

Já falamos por aqui de como nossos relacionamentos são espelhos do nosso interior e sobre como o que nos incomoda no outro, geralmente, é algo que precisa ser trabalhado em nós mesmas. Você já fez esse exame de consciência para começar um ano mais feliz? O que precisa ser modificado em você para que possa curar seus relacionamentos?

Sempre temos questões a trabalhar dentro de nós para viver de forma mais livre e plena – esta é uma verdade absoluta. Mas, muitas vezes, cometemos o erro de acreditar que só olhar para dentro, para aquilo que nos incomoda em nós mesmas já é o suficiente para garantir mudanças. O ponto é que, quando olhamos apenas para nós mesmas, podemos deixar passar uma preciosa informação: o que nos incomoda no outro é, de certa forma, um espelho da nossa personalidade.

Esse fato tão rico nos permite enxergar algo que, sozinhas, seria mais difícil ou até impossível. Outro fato que temos que levar em consideração é que é muito difícil realizar uma autoavaliação (para encontrar o que realmente precisamos trabalhar) por nós mesmas, desacompanhadas – daí a importância das terapias e da ajuda profissional.

Relacionamentos em que há muito ciúme e possessividade, por exemplo, podem revelar, dentre outros aspectos, a necessidade de controle sobre o outro e sobre a vida. Em alguns casos, nos encontramos no lugar de quem quer controlar tudo, em outros, podemos estar no papel de quem aceita o controle alheio – talvez por não conseguirmos nos impor para construir a relação que realmente desejamos. De qualquer forma, em relacionamentos que estão doentes não há vilão e vítima. Um abusa, o outro permite, um controla, o outro aceita. Impor-se requer muito autoconhecimento e coragem.

Provavelmente você conheça pessoas que já passaram por muitos empregos, sempre reclamando de chefes tóxicos. Amigas que colecionam ex-namorados violentos ou negligentes. Outras, que vivem para satisfazer as expectativas da família, deixando seus verdadeiros desejos e talentos de lado. De quem é a culpa? Será que há culpado?

Buscando a cura das relações

Todo relacionamento, seja ele pessoal, amoroso ou profissional, mostra, na verdade, aquilo que precisamos trabalhar em nós. Para que possamos curar nossas relações, precisamos: 1) enxergar nossa parcela de responsabilidade perante a todos aspectos e a tudo que ocorre no relacionamento; e 2) compreender que tudo aquilo que nos incomoda nos outros, de certa forma, vive dentro da gente também.

Por exemplo: se você vive se queixando da negligência do seu parceiro, pergunte-se: Por que eu atraí uma pessoa negligente para me relacionar? Que parte minha permite que a negligência se instale e perdure no relacionamento? E, por fim, em que situações da vida eu mesma ajo de forma negligente?

Assim como em tudo na vida, temos que esquecer a atitude vitimizada e tomar as rédeas da mudança. Somos senhoras do nosso destino, mas traçar a própria linha de conduta é tarefa que precisa de coragem, amor e determinação. Vamos juntas?

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O Amor e as Terapias

Quem aí depois de uma decepção amorosa já achou que não sabe nada sobre o amor? E quem já jurou que jamais precisaria de ajuda com relacionamentos? Mesmo que a gente transite em o 8 e o 80, ambos os pensamentos não passam de ilusão. Acredite, buscar terapias pode ajudar você a melhorar sua forma de lidar com o amor.

Talvez você já tenha se questionado: será que as terapias podem nos ajudar a compreender e experienciar melhor o amor? Pois eu acredito que sim, que as terapias devem ser consideradas por qualquer pessoa que almeja melhorar seus relacionamentos. Posso dizer que, certamente, muitos dos problemas que enfrentei na área dos relacionamentos teriam se resolvido de maneira mais fácil se eu tivesse, antes, as informações que conquistei ao desenvolver o trabalho de terapia emocional.

Imagine o seguinte panorama: você está confusa quanto a permanecer ou não em uma relação. Ora você acredita que o problema é você, ora o outro, ora os dois. Às vezes, põe a culpa no fato de já ter passado por muitas decepções, outras, acha que lê muito sobre o assunto e que chegou a hora de mudar algo. Aí, você fica mais confusa ainda quando pede a opinião da sua família e das amigas. Em alguns momentos, você se questiona se está mesmo pronta para viver um grande amor, em outros, acredita plenamente que sim, mas que o atual não é o parceiro ideal para isso... e por aí vai.

Quando se trata de relacionamentos amorosos, há, realmente, muitos pontos a serem considerados. E não há uma fórmula infalível, pois o ser humano está longe de ser uma ciência exata. Somos seres extremamente complexos e assim também são as nossas relações. É justamente por isso que o apoio de alguém de fora que não esteja envolvido com as suas questões pessoais e que tenha experiência e conhecimento suficientes para lhe ajudar a colocar alguns “pingos nos is” pode ser tão importante.

Se você, como a maioria das mulheres, vem se confrontando com dilemas e dificuldade ao relacionar-se, tem dúvidas quanto a como agir e se posicionar em um relacionamento, ou enfrenta medos como: de ficar sozinha, da intimidade, da rejeição ou do abandono...   Buscar ajuda terapêutica pode ser a chave para compreender melhor seus próprios modos de pensar e de agir – que atraem e repulsam situações e pessoas.

Negar que precisamos de ajuda é sempre uma fuga – que nos faz permanecer no mesmo lugar, adiando uma ruptura que pode ser muito benéfica, ou um ajuste de contas que pode resultar em mais paz e alegria. Além disso, o ponto mais importante é: a terapia faz crescer em nós o melhor e o mais belo dos amores: aquele que sentimos por nós mesmas!

Você reconhece que precisa se conhecer melhor e melhorar seus relacionamentos? Não perca mais tempo! Clique aqui (http://bit.ly/2n08eKT) e saiba mais sobre o PAR – o Programa Amarildas de Relacionamentos – em 6 sessões individuais.

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Os principais vilões dos relacionamentos – Parte II

Continue conhecendo os principais vilões emocionais que devem ser evitados se você quer desenvolver relacionamentos saudáveis e felizes.

No texto anterior (http://bit.ly/2DiSpoS), mostramos cinco dos vilões responsáveis por arrasar muitos relacionamentos por aí. Aqui estão mais cinco. Será que você convive com algum deles? Confira:

Falta de autorresponsabilidade

Tudo que acontece em um relacionamento a dois, conta com 50% da responsabilidade de um e 50% da responsabilidade do outro. Por mais difícil que seja, é essencial compreendermos que não existem vítimas e que estamos exatamente onde nos colocamos. Mas quando nos eximimos da nossa parcela de responsabilidade, passamos a nos vitimizar e a culpar o outro por tudo: pelas nossas insatisfações, pelas nossas infelicidades, pelo nosso sofrimento e, principalmente, pelo insucesso da relação. E não há nada mais tóxico para um relacionamento do que culpar e acusar, esquecendo-se completamente que relacionar-se é parceria.

Idealização

Você já ouviu falar que é melhor criar cactos do que expectativas? Pois isso serve em todos os âmbitos da nossa vida. Claro que ter sonhos é o que nos move, mas idealizar relacionamentos e pessoas é a receita certa para a frustração e a decepção. Esperar nada mais nada menos do que um parceiro e um relacionamento perfeitos faz com que estejamos sempre insatisfeitas. Além disso, vale lembrar que não temos controle algum sobre o outro, seus comportamentos e suas reações e que relacionamentos são feitos de altos e baixos. Estar com alguém significa desfrutar da companhia do outro, e aceitá-lo de todas as formas. E se há algo que realmente a perturba, o melhor é conversar e resolver, sem ficar fantasiando sobre como as coisas deveriam ser.

Dependência

Somos todos seres individuais e autônomos. Quando, ao nos relacionarmos, fazemos a escolha de colocar toda a nossa satisfação e alegria nas mãos da outra pessoa, criamos dependência. Passamos a achar que não podemos viver e ser felizes sem o outro. A dependência destrói o sentimento de amor e provoca um caos no dia a dia, pois faz com que ajamos de forma controladora, carente e sentimental em excesso. O maior antídoto contra a dependência é o amor-próprio. Não se esqueça, em hipótese alguma, que sua felicidade depende apenas de você! Caso contrário, seu relacionamento estará em risco!

Apego ao passado

Quem continua remoendo traumas de relacionamentos anteriores mesmo após a fila ter andado, já começa uma jornada fadada a falhar. Cada ser humano é único e, portanto, cada relação também é diferente. Trazer situações e medos do passado para o presente ou projetá-los no futuro, além de ser injusto com quem nada tem a ver com o assunto, faz com que o medo aflore. E como diz o ditado popular: viver com medo é viver pela metade. O medo nos paralisa e impede de aproveitar o melhor da vida. O ideal é nos propormos a aceitar o fluxo da vida e acolher as situações e pessoas de forma neutra para que possamos experimentar novas histórias e aprender novas lições.

Egoísmo

Às vezes, o egoísmo vem disfarçado ou aparece bem sutilmente. Mas quando o nosso lado “criança mimada” está ativo, e batemos o pé para conseguir o que queremos, ou pior, impomos o que nos convém sem medir as consequências e sem levar em consideração o que é bom para o outro, somos extremamente egoístas. Oscar Wilde dizia que o egoísmo não é vivermos de acordo com nossos desejos, mas sim quando exigimos que os outros vivam da forma como nós gostaríamos. Se você se identifica, busque praticar mais o altruísmo, a empatia e a solidariedade. Esses sim são ingredientes que fortalecem e aprofundam um relacionamento.

Cada um desses vilões pode andar sozinho, mas muitas vezes acabam atuando em conjunto, minando nossa tranquilidade e nos impedindo de viver a felicidade em nossos relacionamentos. Eles são como fantasmas que aparecem a qualquer momento, sempre prontos a comprovar que não somos capazes de nos relacionar. E essa é a maior mentira em que acreditamos! Todas nós somos plenamente capazes de estar por inteiro em uma relação, de abrir nossos corações para o novo e de compreender que às vezes há algo que precisamos urgentemente mudar e melhorar em nós mesmas.

Um ano novo começou há pouco. Que tal nos comprometermos em nos auto-observar para poder evitar cada um desses sentimentos e comportamentos? Que em 2018 possamos nos curar e cultivar relacionamentos cada vez mais saudáveis e duradouros. Vamos juntas?

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