O maior amor que há

Só há uma maneira de ativar o amor universal, aquele que traz o senso de pertencimento, de gratidão e de felicidade... e que nos faz compreender tudo e todos sob um ponto de vista integral: aprendendo a amar a pessoa mais importante do mundo – VOCÊ.

Na maioria das vezes, temos a ideia errada sobre o que é amor-próprio e autovalorização. Tendemos a acreditar que amar a si mesma seja um ato egoísta, quando na verdade é esse amor que ativa em nós o altruísmo e o senso de gratidão. Não somos capazes de amar verdadeiramente o outro se não temos a capacidade de nos respeitar, cuidar e de tecer elogios mentais a nosso próprio respeito. É praticamente impossível fazer isso pelo outro enquanto somos extremamente autocríticas e depreciativas com relação a nós mesmas.

Assim como só se aprender a amar, amando, só podemos doar esse amor se o carregamos irrestritamente dentro de nós. Costumamos tratar os outros sob a ótica pela qual nos vemos, por isso se diz que não vemos o mundo como ele é, mas como nós somos. E, se somos extremamente inquisidoras a nosso respeito, como podemos ser complacentes com os outros?

A falta de amor e cuidado por si mesma também pode levar a um outro quadro: nos tornamos tão críticas e frias com relação ao que nos acontece a ponto de não nos reconhecermos como criaturas amorosas e merecedoras. Dessa forma, acabamos afastando as pessoas, criamos um muro à nossa volta e nos isolamos – mesmo vivendo em sociedade e, às vezes, até nos relacionando. Mas todo caso de solidão (inclusive a solidão a dois) é um caso de desamor próprio (e não de terceiros), pois somos nós que nos deixamos de lado e esquecemos que temos que ser as primeiras a nos aceitar e nos amar como somos.

A busca do amor-próprio

No caso do desamor, tanto a doença quanto a cura estão bem dentro de nós e dependem apenas de nós. Não importa o quanto de amor venha de fora, pois não nunca será suficiente para suprir uma autoimagem negativa! Mas, então, como agir? Buscando ajuda, entendendo as fontes que nos tornaram tão afastadas de nós mesmas, procurando encontrar nossas melhores qualidades e aprendendo a lapidar nossa sombra para que ela, um dia, se torne luz.

Se você se identificou, o primeiro passo é não se criticar tanto por estar vivendo um caso de desamor consigo mesma. Pare já de se depreciar e comece a investir em você! O desejo de mudança é a força impulsionadora de que você precisa para encontrar o melhor caminho para o amor. E nunca é tarde para começar.

 

 

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