Nosso modo de agir pode servir de inspiração àqueles com quem nos relacionamos. Como você tem agido no amor? Você se abre e se entrega ou se esconde e vive com o pé atrás?
A maneira como nos relacionamos serve de inspiração (e até de espelho) para as pessoas do nosso convívio. Um relacionamento é como uma dança: um age de um jeito, o outro responde à altura – são dois para lá, dois para cá. E como entender se há algo de errado na sua coreografia? Por vezes, parece que você está fazendo tudo certo e o outro está errado. Outras, parece que você perde o passo e não consegue acompanhar.
A verdade é que um relacionamento é feito de ação e reação, nós agimos de uma determinada forma e recebemos uma resposta. Portanto, só é possível receber do outro aquilo que também damos. Quando exigimos o que não damos ou doamos o que não recebemos, inevitavelmente há um desequilíbrio. Para que haja equilíbrio, é preciso, primeiro, nos conhecermos para compreender quais são nossos limites e nossas capacidades.
O mesmo vale para a intimidade, para a confiança, para a atenção, etc. Como cobrar do outro algo que não entregamos? Portanto, pare e pense: quanto de você é realmente entregue na relação? Você se abre e entrega por completo? Ou prefere se relacionar de maneira mais superficial?
Quando somos verdadeiras e estamos numa relação por inteiro, fica mais fácil se comunicar com o outro e de avaliar o que ele nos entrega. Ao contrário, em uma relação em que as máscaras prevalecem e os segredos são escondidos, nunca se sabe o que vai acontecer. Quando não somos capazes de nos profundar e mostrar como realmente somos, não podemos esperar que o outro faça diferente. Portanto, no final das contas, é a verdade que equilibra um relacionamento.
Como ser inspiração?
A grande questão é: você quer um relacionamento baseado na verdade? Seja verdadeira. Quer um relacionamento baseado na liberdade? Esqueça a necessidade de controle. Quer um relacionamento com intimidade real? Abra-se para o outro, mostre quem você realmente. Inspire o outro doando aquilo que gostaria de receber e veja a mágica do relacionamento acontecer.
Novamente, enfatizo: conhecer a si mesma e seus verdadeiros sentimentos, ter consciência daquilo que a faz feliz, saber o que faz seu coração transbordar é a chave para construir uma relação real, profunda e feliz. O medo só existe em relações superficiais que não estão pautadas em sentimentos verdadeiros. Ou, então, em relações construídas para amenizar carências ou necessidades sociais. Quer saber mais sobre o assunto? Agende uma sessão do PAR – Programa Amarildas de Relacionamentos.