Relacionar-se é viver em equilíbrio entre dar e receber

Muitas vezes, acreditamos estar em um relacionamento equilibrado, mas aí, surge aquela sensação de vazio, como se algo estivesse faltando. E se algo está faltando, a relação não está equilibrada!  Mas como conquistar e manter o equilíbrio entre o que damos e recebemos dentro de uma relação a dois?

Quantas vezes você já sentiu que se doou demais em uma relação que não havia equilíbrio? Que fez tudo que era possível e não recebeu em troca aquilo que considerava justo e correto?

Mas quantas vezes você deixou de se doar para não sofrer e acabou perdendo a chance de viver uma grande história?

Quem se doa em excesso, fica na falta. Quando amamos demais, priorizamos o outro e colocamos nosso amor-próprio em risco. Por outro lado, quem se doa pouco, deixa de viver o melhor da vida. Quando agimos como crianças mimadas que só querem receber sem nada dar em troca, ou quando nos poupamos de amar, vivemos infelizes. A sensação de vazio pode ser causada tanto quando damos demais quanto quando damos de menos. Relacionar-se é viver em equilíbrio entre dar e receber.

Num relacionamento a dois, é preciso que ambos estejam satisfeitos em suas necessidades e anseios. Doar-se demais e ficar na falta pode ser tão nocivo quanto dar migalhas enquanto recebe o que o outro tem de melhor. A solução para se conquistar e manter um relacionamento equilibrado é darmos o nosso melhor e estarmos abertas e dispostas a receber o melhor do outro – sem exigências e cobranças (aliás, se você percebe que exige algo do outro, leia nosso texto anterior: http://bit.ly/2CbMlhu). E para que isso seja possível, ambas as partes têm que ser maduras e plenas o suficiente para se relacionar a partir de uma troca adulta e verdadeira.

Pensar profundamente sobre essas questões nos faz conhecer melhor nossas fragilidades e entender que papel estamos vivendo no relacionamento atual (ou vivemos no último). Reflita sobre o quanto você se doa e o quanto recebe. Perceba se há algo que deve mudar na sua maneira de dar e receber para que você possa viver histórias mais profundas e duradouras.

 

 

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3 perguntas mágicas que vão mudar a forma como você se relaciona

Todo relacionamento, seja ele amoroso, amigável ou familiar, precisa de equilíbrio para ser saudável. Entretanto, às vezes temos a sensação de que não estamos recebendo tudo aquilo que desejamos. Uma das causas dessa sensação de falta pode ser algo bem simples: estamos exigindo demais do outro.

Exigir demais do outro não significa que somos pessoas ruins ou egoístas. Pode significar apenas que estamos deixando de nos fazer 3 perguntinhas mágicas:

1.       Eu dou a mim mesma o que estou exigindo do outro?

2.       Eu dou ao outro o que exijo que ele me dê?

3.       O outro é capaz de me dar aquilo que estou exigindo?

Vamos supor que você esteja sentindo que seu parceiro esteja lhe dando pouca atenção ultimamente. Uma atitude de cobrança não vai resolver a situação, concorda? Como exigir atenção? Ninguém nessa vida é obrigada a nos dar nada, portanto, exigir, de nada adianta. E é aí que as 3 perguntinhas básicas nos ajudam!

·         Você dá a si mesma a atenção que está querendo? – A resposta provavelmente será “não”, do contrário, você não estaria exigindo isso dos outros. Então, procure se nutrir de atenção. 

·         Você dá atenção a essa pessoa? – Como exigir algo do outro algo que também não o damos?

·         É possível para o outro lhe dar a atenção que você está pedindo? – Quem sabe os horários dele estão ainda mais malucos do que os seus e ele realmente está fazendo o melhor que pode para administrar o relacionamento com você, com os amigos e com a família?

Quanto sofrimento poderia ser evitado, se pudéssemos avaliar nossas relações sob essa ótica. Se queremos receber amor, atenção, respeito e empatia do outro, temos primeiro que desenvolver esses mesmos sentimentos por nós mesmas. A partir do momento em que estivermos preenchidas desses sentimentos, e que soubermos compartilhá-los, a palavra “exigir” deixa, inclusive, de existir. Não é mais preciso pedir, porque atraímos, naturalmente, os sentimentos que desejamos.

Por outro lado, observar o outro e aceitá-lo como é, pode nos fazer enxergar que talvez ele não tenha a capacidade de nos dar aquilo de que necessitamos. Há pessoas que não sabem, não querem ou não estão disponíveis para ofertar amor, atenção, respeito, e empatia, pois estão feridas, magoadas ou porque simplesmente não se pode dar o que não têm. E quando conseguimos observar isso, por mais doloroso que seja, podemos ter compaixão e entender que não podemos esperar do outro mais do que ele está apto a nos dar.

Amar de forma consciente faz com que deixemos de exigir como crianças que não estão sendo supridas em suas necessidades e passemos a exercitar uma troca adulta que resulta em relacionamentos mais saudáveis, felizes e equilibrados.

 

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Dizer “não” ao outro é dizer “sim” a si mesma

Uma das grandes dificuldades nos relacionamentos em geral é aprender a dizer “não”. Fica mais fácil de exercitar quando entendemos que dizer “não” ao outro, muitas vezes, é dizer “sim” a nós mesmas.

Dizer “não” pode ser libertador. A dificuldade em usar essa palavrinha tão pequena nos causa problemas enormes! Há quem ache o “não” cruel, quem tenha medo de magoar as pessoas, quem precise tanto da aprovação alheia que mal consegue pensar em dar uma negativa.  Portanto, acabamos priorizando as necessidades e desejos do outro e nos colocando em segundo lugar.

Precisamos entender que ser sempre a “boazinha” não nos traz o respeito, a atenção e nem a compreensão que tanto almejamos. Pelo contrário. Na maioria das vezes, quem nunca diz “não” acaba sendo invisível, pois nunca tem voz e nunca tem vez.  Aos termos a coragem de dizer os primeiros “nãos”, causamos estranhamento, mas, ao mesmo tempo, passamos a ser vistas, pois nos mostramos como quem também têm prioridades e limitações.

E é quando nos damos o devido valor e nos colocamos em primeiro lugar que iniciamos o processo de sermos reconhecidas no mundo e nos relacionamentos. É ao expormos nossas vontades, nosso estilo e nossa personalidade que fazemos com que os outros também nos valorizem, e não o contrário. E assim, passamos a impactar o mundo e as pessoas ao nosso redor, deixando de ser coadjuvantes em nossa própria história.

Se dizer “não” ainda lhe parece impossível, mude sua forma de pensar: diga “sim” a si mesma! Questione-se sobre a sua verdade e posicione-se a seu favor! Dizer “não” ao outro será apenas uma consequência da sua escolha. E lembre-se: dizer “não” não significa de forma alguma que temos que ser rudes ou grosseiras; é possível dizer “não” de forma amorosa. A cada “não” que dizemos, exercitamos nosso poder pessoal.

 

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Ei! Acredite: o vazio após o término de um relacionamento é importante!

O vazio que segue o término de um relacionamento é extremamente benéfico. Ele nos permite repensar, entender, nos conhecer melhor e nos curar para que possamos, no nosso tempo, estar inteiras para uma próxima relação. Tentar pular a etapa do vazio pode trazer confusão e ilusão. Dê-se o tempo necessário para curar suas feridas e, compreender os aprendizados. Só então será possível construir algo novo.

É preciso enfatizar a importância do vazio após o fim de um relacionamento antes de estarmos realmente prontas para o novo. Há quem viva de relação em relação, usando um amor para tentar curar o outro e engatando amores desastrosos que nada trazem de bom e que machucam ainda mais.

Estar sozinha nos faz encarar e entender nossos sentimentos. Sim, é verdade que o começo de toda solteirice pode ser sofrido, porque é preciso viver o luto do relacionamento que acabou. Viva esse luto. Permita-se! Chore, sinta a dor da perda, questione, reflita, busque as respostas dentro de você.  O que não estava certo? Que vontades e intenções não foram realizadas? Que necessidades não foram preenchidas? Abafar a dor e distrair a mente e o coração com um novo amor pode parecer tentador, mas só faz com que o processo seja mais complicado lá adiante.

Quando entendemos os reais motivos pelos quais um relacionamento não deu certo ou acabou – afinal de contas, relacionamentos que deram certo também podem acabar, não é mesmo? – enxergamos a nossa parcela de responsabilidade no que aconteceu e passamos a conhecer mais de nós mesmas. E se esse processo traz dor, ele também pode trazer cura e amadurecimento.

Para que aquele alguém novo e maravilhoso possa aparecer, é necessário que estejamos no vazio. Do contrário, ele não conseguirá chegar até nós e ocupar seu devido lugar. Precisamos deixar o universo agir: estar em um relacionamento ruim apenas para não ficar só, pode nos impedir de conhecer a pessoa certa! Relacionamentos incríveis não são construídos sobre outros. É preciso retirar todas as mágoas, todos os ressentimentos e estar de braços e coração abertos para receber quem está só esperando seu sorriso para aparecer. Confie. Entregue-se!

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O poder da empatia

Os relacionamentos, muitas vezes, colocam à prova o poder da empatia. Quando nos colocamos no papel de quem muito quer e pouco dá, um relacionamento raramente dá certo. É claro que também podemos estar do lado que pouco recebe. O importante é entender o quanto sermos empáticas é importante para o equilíbrio e a dinâmica da relação.

A empatia está dentre os ingredientes mais importantes de um relacionamento saudável. Ela nos possibilita colocar no lugar do outro para tentar compreender e respeitar seus anseios, suas mágoas, as histórias já vividas e as expectativas criadas em torno da relação. Sem empatia, ficamos presas a nossos próprios desejos e necessidades, e deixamos de enxergar o outro. A relação fica unilateral, sem equilíbrio.

Assim como, muitas vezes, vivemos relacionamentos em que somos negligenciadas – em que temos nossas vontades e desejos submersos na atitude egocêntrica do outro – podemos também, sem perceber, cultivar, nós mesmas, esse movimento unilateral – esquecendo-nos da importância da empatia e deixando de enxergar o outro. Um relacionamento sólido e maduro é feito de duas pessoas inteiras e conscientes que se ocupam de observar e acolher quem amam.

Além disso, a empatia pelo outro também nos torna empáticas com nossas próprias dores. Quantas vezes negligenciamos o que sentimos, o que desejamos, e renegamos o papel de senhoras de nosso próprio destino por medo, insegurança, comodismo ou mesmo por estarmos desatentas? Validar e acolher nossos sentimentos, desejos, emoções e necessidades é uma forma de autoempatia. Bora praticar?

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Espelho, espelho meu, quem na verdade sou eu?

A busca da verdade pessoal norteia nossas relações e dimensiona nosso mundo. Quanto de você já foi buscado e encontrado nesse processo de autoconhecimento?

Buscar a verdade pessoal é o começo de tudo. Sem percorrer o caminho do autoconhecimento fica mais difícil entregar-se a relacionamentos mais reais e profundos. Muitas vezes, colocamos a culpa da nossa infelicidade no relacionamento ruim ou no parceiro errado quando, na verdade, não há culpados. Existe apenas a responsabilidade pelo que acontece, que é sempre de ambos. Então, qual é a sua parte nisso tudo?

Quando você vai a uma loja, ou você sabe exatamente o que quer ou passa horas procurando, analisando e vai embora levando um monte de coisas que não lhe servem. Certo? Não saber o que se quer é o primeiro passo para não conseguir o que se quer! Mas quando sabemos exatamente o que queremos, podemos procurar, pedir, expressar, explicar.

A vida fica mais assertiva e nos sentimos mais firmes e realizadas quando sabemos com clareza o que buscamos. Mas, claro, saber o que se quer não é um processo simples e muito menos fácil. Podemos começar, então, tentando entender o que não queremos – este já é um bom exercício do processo de se autoconhecer.

Mas, atenção! Quando buscamos ferramentas de autoconhecimento, muitas vezes nos deparamos com alguém que não conhecíamos: um lado nosso guardado que vem à tona e pode até assustar em um primeiro momento. Entretanto, depois do choque vem a possiblidade de se (re)conhecer realmente, de se aceitar e de se amar. Só assim encontramos nossa verdade pessoal. Só assim somos capazes de construir relacionamentos mais sólidos, profundos e saudáveis. Você está disposta?

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Transparência – o segredo do bom relacionamento

Telepatia não é um dom que tenhamos desenvolvido ainda. Por isso a comunicação é tão importante nos relacionamentos: transparência gera confiança e constrói pontes entre as pessoas.

Quantas vezes negligenciamos a comunicação em nossos relacionamentos, acreditando que a pessoa tem que saber, ou pior, deve adivinhar o que queremos, pensamos e ansiamos? Quantas expectativas não são cumpridas pelo simples fato de não sermos transparentes em nossa comunicação com os outros?

“Ah, como eu queria que ele me levasse àquele restaurante de que eu tanto gosto!”; “Eu não gosto quando ele se atrasa, pois me sinto desconsiderada”; “Hoje prefiro ficar um tempo sozinha para descansar e  pensar na vida”. De que adianta pensarmos tudo isso e não transparecermos com clareza? As chances do outro não nos levar ao restaurante, continuar chegando atrasado e organizar um programa quando não estamos dispostas é enorme! Quando não nos expressamos, não damos ao outro a oportunidade de respeitar o que queremos e corremos um grande risco de nos frustrar.

Na maioria das vezes, falamos demais sobre o que não é necessário e nos esquecemos de comunicar o essencial: quem somos, o que desejamos, quais são os nossos planos e os nossos processos mais íntimos. Não há relacionamento que se sustente de forma saudável sem intimidade. E não há intimidade sem transparência. Erra quem pensa que ser íntimo é apenas dividir a cama. Ser íntimo é, principalmente, dividir a mente!

Mas, como se comunicar de forma simples e direta quando nós mesmas ainda não sabemos bem quem somos, o que queremos e o que realmente importa para nós?  A resposta é simples e nos leva de volta ao primordial: relacionamentos saudáveis sempre partem do autoconhecimento e do amor-próprio. Quando conhecemos e respeitamos a nós mesmas, tornamo-nos conscientes dos nossos próprios limites e conseguimos orientar o outro.

Ao nos conhecermos e respeitarmos, inevitavelmente teremos o anseio de conhecer e respeitar o espaço e o ser do outro. E é aí que a mágica do relacionamento acontece! Dê o primeiro passo: conheça a si mesma! Busque sua essência, descubra o que se passa no seu interior. Acredite, esse movimento fará toda a diferença quanto a quem você é e significa na vida do outro, seja ele quem for.

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O amor chega quando você se cura

Acredite, o amor sempre chega. Mas antes, ele precisa de algo muito especial que só você pode se dar: a cura da sua própria capacidade de amar.

Quem busca a própria cura, abre o caminho para que o amor possa chegar. Quantos relacionamentos destrutivos, quantos desencantos acontecem enquanto não nos damos conta de que os relacionamentos não precisam ser curados? Nós é que precisamos curar a nós mesmas. E, sim, muitas vezes, para isso, é preciso estar só. Para aprender a conviver com nossas próprias sombras, reconhecer nossas necessidades reais e perceber o verdadeiro valor de nossas almas. Só então podemos nos abrir para o amor e os relacionamentos saudáveis.

Muitas de nós, quando sozinhas, sentem-se incapazes, enfraquecidas ou mesmo inadequadas. Este é um verdadeiro alerta para mergulharmos no mundo do autoconhecimento, pois dificilmente nos sentimos assim quando nos conhecemos de verdade. Conhecer a si mesma é o primeiro passo para a cura. E curadas, podemos amar verdadeiramente e nos sentirmos amadas.

Será que estar em um relacionamento apenas para não estar só, vale realmente a pena? Então, por que se amargurar pela solidão? A primeira cura que precisa acontecer é a da ideia de que se não estivermos acompanhadas, estamos sós. Temos que ser nossa melhor companhia, nosso melhor investimento, nossa mais bela obra de arte.

Relacionamentos reais são feitos de duas pessoas inteiras que caminham juntas. Você já se sente inteira, já se ama e se aceita como é? O autoconhecimento nos leva ao amor-próprio e ao autocuidado.  E aí, quando menos esperamos, o amor chega.

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Relacionamento ou competição?

Quando foi que nos ensinaram que as relações são como quedas de braço – em que deve prevalecer a competição? Quando foi que entendemos que um tem que vencer e o outro perder para que o “jogo” esteja em dia?

Muitas vezes entendemos que as relações são sobre competição: se eu faço a vontade do outro, eu perco, e se eu tenho minhas vontades satisfeitas, venço. Dessa forma, os relacionamentos passam a ser sobre quem é mais ou menos satisfeito e bem-sucedido.

Você já se viu em uma situação dessas? Sentindo-se boba por ter aberto mão de algo, ou sentindo-se vitoriosa porque a sua vontade prevaleceu? Essa questão da competição é extremamente importante, porque precisamos entender de uma vez por todas que se relacionar nada tem a ver, ou não deveria ter a ver, com vaidade.

Relacionar-se não é um jogo. Não é bolar esquemas, elaborar estratégias para estar à frente, para se sentir por cima. Se existe essa necessidade, algo está faltando. Mas, acredite, é dentro de você mesma. O jogo das vaidades começa quando nos sentimos inferiores e precisamos provar o tempo todo que somos melhores, que não vamos ser passadas para trás, que estamos no comando, ou pior, no controle.

No entanto, a vida e as pessoas não têm botões ou painéis – nada está sob controle. E se relacionar deveria ser uma troca em que aprendemos e crescemos mutuamente. Ora através da felicidade e dos objetivos alcançados, ora pela dor e pela frustração de nossos desejos. Tudo isso faz parte. O que não faz, é a competição. Pare e reflita: sua relação é de toma lá, dá cá, ou é de parceria? Esse pode ser um bom começo para a cura de toda a dor que você carrega no coração.

 

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A cura através dos relacionamentos

Não fuja dos relacionamentos, é por meio deles que descobrimos quem somos e aprendemos a semear o que há de melhor em nós.

Depois que saímos de uma história de ruim, ou de uma série delas, nosso primeiro instinto é de fugir de novos relacionamentos, até mesmo por proteção. Mas evitar conviver com as diferenças entre as pessoas e restringir a interação com o outro, na verdade, nos impede de crescer e evoluir. Felizmente, diversos tipos de terapias, cursos e ferramentas de autoconhecimento hoje em dia estão em alta e podem ser de grande auxílio – pois nos ajudam a nos conhecer melhor e, como consequência, compreender melhor as situações e as pessoas com as quais convivemos.  

No entanto, é só na prática que a transformação e a cura realmente acontecem. Ao nos relacionarmos, o outro serve como um espelho que reflete aspectos nossos que ainda temos que trabalhar. E assim, vamos nos descobrindo, transformando e curando.

Muitas vezes, acreditamos que estamos curadas. Ou que “desta vez será diferente”. Mas, infelizmente, nos vemos nos mesmos ciclos, com pessoas diferentes e histórias muito parecidas com as anteriores. Por que será? Talvez porque é preciso que estejamos novamente frente a frente com as mesmas situações para colocar em prática nosso novo olhar e mais, nossa nova forma de posicionamento de vida.

Toda mudança acontece de dentro para fora. Mudamos a forma de pensar, depois, a forma de nos colocar no mundo. E aí, sim, mudamos as atitudes. E essa transição só é possível quando estamos no meio do furacão: os relacionamentos podem curar! A relação nunca é a vilã, mas é o veículo: ou enfatiza o que ainda precisamos aprender ou nos mostra o quanto já evoluímos.

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