Muitas vezes, esquecemos que amar também é se colocar no lugar do outro. A solidariedade, tão discutida no âmbito social, acaba perdendo destaque nas relações mais íntimas. E se resolvêssemos mudar isso no ano que está começando?
Quantas vezes você se colocou no lugar da outra pessoa em uma conversa, em uma questão importante, em um julgamento, praticando o princípio básico da solidariedade? Apontar dedos é algo tão normal em nossa sociedade, que esquecemos o princípio mais importante: para qualquer relacionamento dar certo, é preciso que sejamos solidárias.
Ser solidária implica uma responsabilidade recíproca. Ambas as partes são atuantes e formadores em conjunto de qualquer relacionamento – seja ele familiar, amigável, profissional ou amoroso. Ver-nos como vítimas das situações torna tudo mais difícil, já que culpamos atitudes e trazemos um peso desnecessário às decisões.
Somos pessoas diferentes, vivemos em um mundo infinitamente rico em diferenças. E essa deve ser encarada como a grande riqueza da vida. Entretanto, muitas vezes lidamos com a realidade como crianças que não têm aquilo que querem e acreditam que são renegadas em seus desejos e vontades. Ser solidária nos relacionamentos é entender que há mais de uma opinião, que há mais de uma pessoa envolvida e que, por isso mesmo, opções, decisões e resultados podem ser os mais adversos.
Confira aqui três perguntas básicas que podem mostrar seu nível de solidariedade nos relacionamentos:
1. Você acredita que a opinião do outro é tão importante quanto a sua?
2. Você entente que o outro pode estar vivendo um momento diferente do seu e que, por isso, pode não ter as reações que você espera?
3. Você entende que você e o outro são co-fundadores do relacionamento e que, por isso, ambos têm suas responsabilidades em tudo que acontece?
O contrário de solidariedade é a indiferença, o desinteresse e a omissão. Não deixe que esses sentimentos tomem conta de seus relacionamentos. Mudar a forma como vemos o mundo sempre muda a forma como o mundo nos vê.