Orientação emocional – por que precisamos de ajuda?

Reconhecer os próprios anseios, saber separar os próprios valores, desejos e sentimentos dos do outro, respeitar os próprios limites e compreender até aonde vai nossa capacidade de doação são passos para a libertação da alma. E são eles que nos permitem traçar caminhos mais assertivos, maduros e satisfatórios em nossos relacionamentos.

Embora a guiança e as respostas estejam sempre dentro de nós, por que será que é tão difícil sair de certos relacionamentos ou de estados de desesperança e melancolia sozinha? A questão é que muitas vezes não conseguimos identificar onde está o problema. Sentimentos, sensações, medos e desejos também vivem dentro de nós de maneira confusa. Mas quando temos a oportunidade de expressar o que pensamos, o que sentimos, o que tememos, o que nos incomoda e o que desejamos, em terapias, por exemplo, compreendemos mais claramente o que se passa.

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Por mais fortes que sejamos, às vezes desmoronamos na fragilidade do nosso sofrimento. E tudo bem. O conforto pode vir quando alguém, de forma verdadeira e com a intenção de ouvir e ajudar, nos pergunta: “como você está?”. A terapia possibilita a abertura do coração. Daí a importância de realizar um processo terapêutico individualmente ou em grupo e de participar de encontros em que reconheçamos, nos outros, nossas próprias incertezas e frustrações. Não é fraqueza procurar ajuda, é sinal de fortaleza, de ânimo e de coragem para conquistar novos patamares emocionais. Vamos juntas?